Quadrúpede robótico da chinesa Unitree traz melhorias importantes em relação ao antecessor
Mais uma novidade está chegando ao universo dos quadrúpedes robóticos. Estamos falando do cão-robô chinês B2, desenvolvido pela empresa Unitree, trazendo avanços notáveis em relação ao antecessor.
Assim como o B1, o B2 foi criado para uma variedade de tarefas importantes, como automação industrial, inspeção, resgate em situações de emergência e patrulha de segurança. Mas ele vai um pouco além, sendo um cão-robô que também serve como uma ferramenta educacional para quem estuda robótica.
B2 é equipado com um conjunto impressionante de sensores, incluindo duas câmeras ópticas HD, duas câmeras que detectam profundidade e um módulo LiDAR. Essa tecnologia permite que ele navegue autonomamente por terrenos complicados e irregulares.
Um cão-robô forte e veloz
Outro destaque do cão-robô chinês está na velocidade. Ele consegue correr a impressionantes 6 metros por segundo (acima de 21 km/h). De acordo com a Unitree, isso faz do B6 o quadrúpede industrial mais veloz disponível no mercado (sendo capaz ainda de saltar até 1,6 metro de distância, superar obstáculos de 40 cm de altura e mais. Dê uma olhada:
Quando o assunto é força, o B2 também não fica para trás. Enquanto o B1 carrega até 20 kg, o B2 dobra essa capacidade para 40 kg em movimento e pode aguentar até 120 kg quando está parado. E se isso não bastasse, a bateria de lítio de 45 Ah/2.250 Wh do cão-robô lhe dá uma autonomia incrível de cinco horas sem precisar “ir para a tomada”. Isso pode diminuir um pouco se ele estiver carregando, por exemplo, 20 kg: em torno de quatro horas a cada carga.
Por fim, os atuadores nas juntas das pernas do B2 foram potencializados para 170% a mais de torque do que os do B1, chegando a 360 Nm. A Unitree destaca que essa melhoria amplia significativamente a flexibilidade e a estabilidade do cachorro robótico para operações industriais. Não há muitos detalhes sobre preço e disponibilidade (mas, ao que tudo indica, esse cão-robô não deve ser muito barato).
Por Ronnie Mancuzo/Olhar Digital
