Segundo Folha de São Paulo, o padre Marcelo Rossi tomou medidas legais contra o jornalista Aaron Tura devido a uma reportagem publicada em seu site, na qual afirma que o religioso reside em uma mansão avaliada em R$ 18 milhões. A página também exibiu imagens supostas da residência, descrevendo-a como uma “mansão digna de cinema”, com um “chão tão brilhante que parece um espelho”.De acordo com o processo, as informações são consideradas “inverídicas, ambíguas e equivocadas”, e as fotos teriam sido “alteradas com o uso de recursos tecnológicos”. A assessoria do padre Marcelo já havia negado que a casa tivesse esse valor.Os advogados do padre Marcelo argumentam que a narrativa difamatória tem o potencial de prejudicar diretamente a reputação do religioso, especialmente no exercício de sua vocação religiosa.
A ação foi movida no Foro Criminal Central da Barra Funda, em São Paulo. Embora a notícia tenha sido publicada em junho de 2022, ela só viralizou este ano após o jornal O Globo fazer referência ao site de Aaron Tura em uma reportagem de fevereiro. O padre passou então a ser criticado nas redes sociais pela suposta mansão, respondendo alguns comentários afirmando: “Contra fake news: oração e a verdade libertam”.
De acordo com o próprio site de Tura, as imagens foram retiradas de um vídeo do canal “Casa & Cia” no YouTube, publicado em fevereiro de 2020 e com aproximadamente 575 mil visualizações.
Na ação, os advogados pedem à Justiça que questione o jornalista se ele realizou a avaliação do valor imobiliário da casa, se visitou a residência e se verificou a autenticidade das imagens publicadas.
Ao ser contatado pela coluna, Aaron afirmou não ter conhecimento de nenhuma ação movida contra ele pelo religioso, e que seu site não fez nenhuma publicação sobre o padre Marcelo Rossi no ano de 2024. Ele declarou não ter esclarecimentos a oferecer por essa razão.