O presidente Lula (foto) se manifestou nesta terça-feira, 30, sobre a farsa eleitoral de Nicolás Maduro, para dizer que se trata de um “processo normal”.
Durante o processo normal a que o petista se refere, a oposição foi impedida de acompanhar a apuração dos votos e opositores do regime foram presos após as primeiras contestações da eleição.
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O presidente Lula (foto) se manifestou nesta terça-feira, 30, sobre a farsa eleitoral de Nicolás Maduro, para dizer que se trata de um “processo normal”.
Durante o processo normal a que o petista se refere, a oposição foi impedida de acompanhar a apuração dos votos e opositores do regime foram presos após as primeiras contestações da eleição.
“Tem uma briga, como é que vai resolver essa briga? Apresenta a ata. Se a ata tiver dúvida entre a oposição e a situação, a oposição entra com recurso. Sabe?”, disse Lula em entrevista transmitida pela GloboNews.
“E vai esperar na Justiça, tomar o processo. E aí, vai ter uma decisão que a gente tem que acatar. Eu estou convencido de que é um processo normal, tranquilo. O que precisa é que as pessoas que não concordam tenham o direito de provar que não concordam e o governo tenha o direito de provar que está certo”, seguiu o presidente brasileiro, cujo governo ainda não reconheceu a eleição de Maduro oficialmente.
Nota do PT
Lula também comentou a nota em que o PT, seu partido, celebrou a proclamação da “vitória” de Maduro. “A nota do Partido dos Trabalhadores reconhece… elogia o povo venezuelano pelas eleições pacíficas de houveram (sic). E, ao mesmo tempo, ele reconhece que o tribunal eleitoral já reconheceu o Maduro como vitorioso, mas a oposição ainda não. Então tem um processo”, disse.
Segundo o petista, “não tem nada de grave, não tem nada assustador”. “Eu vejo a imprensa brasileira tratando como se fosse a terceira guerra mundial. Não tem nada de anormal. Teve uma eleição, teve uma pessoa que disse que teve 51%, teve outra pessoa que disse que teve 40 e pouco por cento, Um concorda, o outro, não. Entra na Justiça e a Justiça faz”, minimizou Lula.
A “Justiça” venezuelana recebeu na própria segunda-feira, 29, um dia depois da votação, uma acusação do procurador-geral da República contra três líderes da oposição, sob a bizarra alegação de que participaram de um ataque cibernético no momento da apuração dos votos, no domingo.
Revista D Marília / Fonte: O Antagonista