A Frente Parlamentar do Agronegócio Paulista (SP-AGRO) encaminhou ofício ao Governo de SP pleiteando ações para estimular o consumo interno do etanol.
A desaceleração da economia e as medidas adotadas para controle da disseminação do novo coronavírus, agravados pelos baixos preços internacionais do petróleo, já repercutem sobre as vendas do biocombustível, que tem sido vendido abaixo de seu valor de custo.
No documento, a SP-AGRO, juntamente com o Fórum Paulista do Agronegócio e entidades do setor, solicita a equiparação do ICMS da gasolina aos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, com o objetivo de ampliar a competitividade do etanol; e fornecimento de crédito presumido para as empresas paulistas.
Ações para estimular o consumo interno deste combustível limpo, não fóssil, contribuindo com a limpeza do ar que é um importante aliado no combate ao novo coronavírus, além de favorecer a sustentabilidade, geração de empregos e a indústria brasileira.
“O etanol é um dos produtos mais impactados pela crise do coronavírus e o setor clama por socorro e aprovação de medidas emergenciais para garantir o funcionamento de toda uma cadeia produtiva”, fala o deputado Itamar. “O setor sucroenergético é muito importante para a economia do país. É uma tecnologia brasileira, referência no mundo todo, por ser uma energia renovável, menos agressiva ao meio ambiente. Por isso, precisamos garantir mais competitividade para o etanol perante a gasolina, especialmente neste momento”, complementa Itamar Borges.
No estado de São Paulo, são cerca de 160 usinas e destilarias, 14 mil fornecedores de cana-de-açúcar, num total de 900 mil empregos diretos e indiretos, em quase 470 cidades paulistas, segundo a UNICA.
Desde o início da pandemia, o preço do petróleo caiu 40%, para abaixo de US$ 30 o barril. Isso derrubou o preço da gasolina, que, por consequência, afeta diretamente o etanol.