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A alfândega chinesa suspendeu na segunda-feira (24) a proibição à carne e a produtos bovinos dos Estados Unidos de vacas com mais de 30 meses de idade, após a promessa de Pequim de aumentar as compras dos americanos sob a Fase 1 do acordo comercial entre os dois países.

O Brasil, que é o maior vendedor do produto para a China, por exemplo, só pode negociar carne de animais para o país com até 30 meses de idade.

Os requisitos de inspeção e quarentena desses produtos e da carne bovina dos EUA serão definidos e divulgados separadamente, disse um aviso no site da Administração Geral das Alfândegas, datado de 19 de fevereiro.

A China suspendeu pela primeira vez uma proibição de 14 anos à carne bovina dos EUA em 2017, permitindo importações de carne desossada e carne de vacas americanas com menos de 30 meses de idade.

A China disse na semana passada que concederá isenções de impostos de retaliação a 696 produtos dos EUA, incluindo produtos agrícolas importantes como soja e carnes bovina e suína.

A medida também é anunciada no momento em que a China enfrenta uma grave escassez de carne depois que a peste suína africana reduziu o rebanho de porcos do país em mais de 40%, ao mesmo tempo em que as medidas para conter o surto de coronavírus afetam ainda mais a oferta de animais e aves no país mais populoso do mundo.

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China alivia importação da carne bovina dos Estados Unidos