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Os custos mensais de produção de suínos e de frangos de corte calculados pela CIAS, a Central de Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa tiveram mais um mês de grande elevação. Em outubro, o ICPSuíno chegou aos 352,95 pontos, +14,98% em relação a setembro, superando o então recorde nominal do índice, de 306,95 pontos, que também era do nono mês de 2020.

Já o ICPFrango fechou o outubro nos 328,76 pontos, +8,89% em comparação a setembro. Também é o novo recorde nominal do índice criado em 2011 pela Embrapa e Conab para medir a variação mensal dos custos de produção.

A alta do ICPSuíno foi puxada pela variação também recorde nos gastos com a nutrição dos animais (14,14% em setembro). No ano, o custo geral de produção de suínos já subiu 40,69% e, nos últimos 12 meses, 46,02%. O custo por quilo vivo de suíno produzido em sistema de ciclo completo em Santa Catarina aumentou quase R$ 0,80 em 30 dias, passando dos R$ 5,37 em setembro para R$ 6,17 em outubro.

Já o ICPFrango acumula agora 36,33% de alta em 2020 (e +37,43% nos últimos 12 meses). A nutrição das aves (7,91%) e os pintos de um dia (0,61%), foram os itens que mais subiram no mês passado. Com isso, o custo de produção do quilo do frango de corte vivo no Paraná passou dos R$ 3,90 em setembro para R$ 4,25 em outubro.

Os estados de Santa Catarina e Paraná são usados como referência nos cálculos por serem os maiores produtores nacionais de suínos e de frangos de corte, respectivamente.

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Custos de produção de suínos sobem 15% em outubro