Os segmentos da indústria e agronegócio continuam funcionando normalmente em Marília. O prefeito Daniel Alonso (PSDB) decretou estado de calamidade pública nesta sexta-feira (20), mas incluiu as atividades citadas como exceção.
“A indústria alimentícia não pode parar. Por isso os serviços e comércios essenciais são mantidos, assim como o agronegócio”, enalteceu o prefeito Daniel Alonso.
De acordo com o comunicado oficial, a permissão foi determinada mediante ao cumprimento de algumas exigências de Saúde, como uma distância mínima de 5 m² entre funcionários e também em relação aos clientes.
“As indústrias de alimentos precisam trabalhar a todo vapor. Estamos pedindo que seja respeitado o limite de uma pessoa cada 5 m². Ou seja, se o estabelecimento tem 100 m², o máximo de pessoas permitidas é 20, contando com funcionários e clientes”, complementou o prefeito. “Nós estamos atentos a todas as atividades que estão liberadas para funcionar com relação à distância mínima, o espaçamento entre os funcionários”, completou.
O prefeito ressaltou que as empresas que não respeitarem as determinações poderão ser punidas ou perder o alvará de funcionamento.
Histeria social / O número de vendas no setor de supermercados cresceu 30% no último fim de semana em Marília e em todo Estado de São Paulo. Os consumidores estavam em busca de produtos de higiene, como álcool em gel e máscaras de proteção.
Conforme Daniel Alonso, a população não precisa entrar em pânico e estocar alimentos.
“A população não tem que se preocupar, ou entrar em pânico, na busca desesperada por estocar alimentos. O Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo, com abrangência em grãos e carnes. Não tem com o que se preocupar. Temos alimentos em abundância para ultrapassar esse momento de crise”, finalizou o prefeito.