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As usinas da região Centro-Sul do país chegaram ao fim de setembro com um volume recorde de processamento de aproximadamente 500 milhões de toneladas de cana-de-açúcar e alta de 5,3% em relação à safra anterior.

Mas, se por um lado a estiagem proporcionou um maior volume de colheita no ciclo 2019/2020, com elevações na produção de açúcar, por outro, uma análise preliminar do setor prevê queda no rendimento das lavouras associada ao tempo seco.

Em relatório divulgado na última semana, a União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica) cita dados do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) que indicam uma baixa de 1,4% no total de matéria-prima colhida em setembro em relação ao ano passado.

Em uma amostra de 90 usinas, o rendimento observado, segundo a pesquisa, recuou de 72,99 para 71,97 toneladas por hectare, número que, para o diretor técnico da Unica, Antônio de Pádua Rodrigues, já indica uma mudança de cenário e demanda a importância de se monitorar os efeitos da seca nos canaviais. O segundo semestre de 2020 foi um dos períodos mais secos dos últimos anos em regiões produtoras de cana do Centro-Sul como a de Ribeirão Preto (SP), que ficou mais de três meses sem chuvas significativas e prejuízos a outras culturas agrícolas. A estação também foi marcada por incêndios com destruição de matas e canaviais

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Safra da cana tem alta de 5,3% no Centro-Sul, mas usinas sinalizam para menor rendimento com estiagem