A tão esperada retomada do crescimento nas vendas somente deverá ocorrer a partir de março, de acordo com o IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas do Instituto para Desenvolvimento do Varejo), elaborado com base nas projeções feitas pelas empresas associadas do Instituto e apurado pela EY. A estimativa para março é de crescimento real nas vendas de 11,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior, já descontado o IPCA projetado.
Em dezembro de 2021, o IAV-IDV fechou em queda de 5,8%, em comparação com dezembro de 2020. O setor estima pequena melhora de 0,2% em janeiro e queda de 0,3% em fevereiro. Contudo, em março, a projeção de aumento nas vendas é de 11,4%.
Os principais fatores macroeconômicos que poderão ajudar a impulsionar o varejo neste ano são o aumento da renda, a diminuição do desemprego e a redução nas taxas de juros. O aumento da confiança do consumidor e o avanço da vacinação contra a covid-19 também deverão contribuir no crescimento das vendas.
“Por meio desta pesquisa mensal, os varejistas possuem dados sobre as projeções de vendas para os próximos meses que os ajudam a balizar os seus investimentos, ações de marketing, operações logísticas, entre outros, pois o IAV-IDV consegue antecipar, nos três meses seguintes, a tendência dos índicadores da PMC (Pesquisa Mensal do Comércio), do IBGE”, diz Marcelo Silva, presidente do IDV.

Clique aqui e acesse o sumário do IAV.

Sobre o IAD-IDV (Índice de Antecedência de Vendas)
Criado em outubro de 2007, o IAV-IDV é um índice que consolida a evolução das vendas efetivamente realizadas pelos associados do IDV (Instituto para o Desenvolvimento do Varejo), permite projetar expectativas para os próximos meses e, assim, servir de base de informação para a tomada de decisão dos executivos do varejo.
Para se chegar aos números apresentados pelo IAV-IDV, as empresas associadas reportam seus próprios resultados e suas expectativas sobre vendas nos meses seguintes.

Sobre o IDV
O IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo) representa 75 empresas varejistas de diferentes setores, como alimentos, eletrodomésticos, móveis, utilidades domésticas, produtos de higiene e limpeza, cosméticos, material de construção, medicamentos, vestuário e calçados. Atuante em todo o território nacional, o IDV tem como principal objetivo contribuir para o crescimento sustentável da economia brasileira, além do desenvolvimento do varejo ético e formal.

Compartilhar matéria no
Após segundo semestre bastante afetado, IDV projeta crescimento de vendas no varejo em 11% a partir de março
As empresas associadas ao IDV estimam variação positiva de 0,2% em janeiro, queda de 0,3% em fevereiro e aumento de 11,4% em março, na comparação com os mesmos meses do ano anterior