Por Fábio Matos (Revista Oeste)
O presidente Jair Bolsonaro criticou a ditadura cubana: ‘É o comunismo. O cara prega igualdade, mas todos são iguais na pobreza’ .Em conversa com apoiadores ao deixar o Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro comentou as manifestações de cubanos por liberdade, registradas no país caribenho.
“[Os cubanos] Foram pedir liberdade. Sabe o que tiveram ontem? Borrachada, pancada e prisão. E tem gente aqui no Brasil que apoia Cuba, que apoia Venezuela… Gente que foi várias vezes para Cuba tomar champanhe com [Fidel] Castro, foi para a Venezuela tomar uísque com o [Nicolás] Maduro. E tem gente aqui que apoia esse tipo de gente. É sinal de que querem viver como os venezuelanos, como os cubanos”, afirmou Bolsonaro.
“É o comunismo. O cara prega igualdade, mas todos são iguais na pobreza. Alguém sabe quanto é salário mínimo em Cuba? 20 dólares. Cem reais. Na Venezuela está atualmente em cinco dólares. Você tem que pegar uma sacola de dinheiro para comprar pão, se achar pão”, prosseguiu o presidente. “Temos problemas no Brasil. Quem não tem problema em casa? Imagina um município, um Estado, o Brasil. Inteligente é quem aprende com erros dos outros. Idiota aprende com próprios erros. Imbecis não aprendem nunca.”
Como Oeste noticiou, a ditadura comunista de Cuba foi alvo de uma série de manifestações nas últimas horas. Aos gritos de “abaixo a ditadura” e “liberdade”, os manifestantes protestaram contra os sucessivos lockdowns, a falta de remédios e de comida. Em rede nacional, o primeiro-secretário do Partido Comunista do país, Miguel Díaz-Canel, acusou os Estados Unidos de serem os organizadores dos protestos.
As manifestações começaram no povoado de San Antonio de los Baños, um pequeno município rural da província de Artemisa, vizinha de Havana, com cerca de 50 mil habitantes, e se espalharam pelo país. Protestos em Cuba são raros porque as pessoas são proibidas de falar qualquer coisa negativa sobre o governo.