Na útlima quinta-feira, 26 de agosto, a Comissão de Educação Ambiental do município de Marília realizou sua primeira reunião com objetivo de elaborar o cronograma a ser seguido ao longo do segundo semestre e elegeu seu primeiro presidente. Na ocasião, Wilson Hakamada, responsável pelo Centro de Educação Ambiental, foi eleito para cumprir o primeiro mandato.
A Comissão tem por objetivo elaborar o calendário ambiental a ser aplicado pelo Centro de Educação Ambiental, de maneira formal e não formal, contemplando os princípios da transversalidade e da participação social, através de ações que reflitam na conscientização da população mariliense em todos os temas que promovam a sustentabilidade.
O presidente destaca a importância da organização desta comissão. “A educação ambiental está estreitamente associada com o desenvolvimento sustentável. Uma das suas principais finalidades é encontrar possibilidades de desenvolvimento que atenda às necessidades da atual geração, sem prejudicar as próximas gerações de suprir suas próprias necessidades. A continuidade de um meio ambiente sadio resulta muito do comportamento da geração atual e das que virão, e o que decidirem fazer para minimizar o impacto ambiental das suas atitudes. Por isso, a educação ambiental é acentuadamente importante e deve ser debatida nas escolas, empresas, serviços públicos e comunidade de uma forma geral, para que todos os integrantes da sociedade desenvolvam uma boa consciência ambiental e tenham comportamentos responsáveis em relação ao meio ambiente”, afirmou Wilson Hakamada.
Diego Moura Tramarim, coordenador do Projeto “AgroFloresta”, destaca a importância da formação da comissão e desenvolvimento de cronogramas a serem aplicados ao longo dos anos, onde se tem por meta alcançar toda população mariliense, abordando temas sustentáveis, que promovam melhorias imediatas através de ações práticas e contínuas.
“Através da educação ambiental, queremos desenvolver a consciência necessária à população, visando tornar nossa cidade mais sustentável. Não apenas a geração atual poderá usufruir dos benefícios oriundos da natureza. É fundamental que se pense nas gerações futuras e o que queremos deixar para elas. Através da educação ambiental, poderemos apresentar meios pelos quais o indivíduo e a coletividade construirão valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Trata-se de um processo permanente, no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu meio ambiente e adquirem conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação que os tornam aptos a agir – individual e coletivamente – e resolver problemas ambientais presentes e futuros”, disse Tramarim.
A primeira reunião foi realizada no Projeto “Doce Futuro”, que abrigará a criação de abelhas sem ferrão e servirá como local para desenvolvimento da educação ambiental sobre o tema.
A Comissão de Educação Ambiental tem o papel de elaborar, implementar e monitorar o Programa Municipal de Educação Ambiental, sob Lei nº 8680/2021, permitindo a participação e interação entre os segmentos da sociedade civil e do poder público, e tem caráter paritário.