A maioria dos jovens brasileiros sonha em ser aprovado no vestibular. Porém, para muitos, o caminho do sucesso não está limitado aos processos seletivos do nosso país.  Como fruto de uma formação global e do desenvolvimento de habilidades diferenciadas, estudantes têm enxergado ricas oportunidades e novas perspectivas acadêmicas e humanas fora das fronteiras nacionais.
Com programas de incentivo para alunos estrangeiros, universidades europeias e norte-americanas são alternativas para quem busca modernos ambientes de estudo, recursos de ponta, incentivo à pesquisa e experiências diversificadas.
Foi em busca desses diferenciais e com grande vontade de explorar um mundo de possibilidades que os alunos André Francischetti Moreno e Lucas Carrit Delgado Pinheiro trilharam o caminho para estudar no exterior.
Ao longo de todo o Ensino Médio, eles se prepararam e alimentaram o sonho de serem aceitos pelas melhores universidades do mundo.
Com um processo de aplicação bastante diferenciado em relação ao modelo brasileiro, as universidades norte-americanas e europeias querem conhecer o perfil do candidato.
Para isso, analisam a vida do estudante indo além de notas e conhecimentos teóricos. Redações, registros de atividades extras, trabalhos voluntários, premiações acadêmicas, habilidades esportivas, tudo isso faz parte da seleção dos futuros universitários.
Segundo Midiam Golino, coordenadora do Programa Cristo Rei Internacional, as universidades de ponta do exterior querem conhecer o perfil do aluno e saber se ele se enquadra na filosofia da instituição.
“Diferentemente do que acontece no Brasil, nos Estados Unidos, Canadá e países europeus, as instituições de Ensino Superior querem conhecer quem é o aluno que deseja fazer parte de seu corpo discente. As Universidades buscam por pessoas que façam a diferença em sua comunidade, bairro e cidade. Querem formar além de bons profissionais, líderes que possam impactar o mundo de forma positiva. Sendo assim, a aplicação não fica limitada a testes escritos. O currículo do aluno é muito importante e, muitas vezes, acontecem entrevistas como parte do processo de escolha”.
 
APROVAÇÃO EM 8 UNIVERSIDADES ESTRANGEIRAS
Desde a infância, André Francischetti Moreno alimenta o sonho de estudar fora do Brasil. O estudante teve a oportunidade de morar no exterior quando era criança e, ainda pequeno, percebeu que existem muitas possibilidades a serem exploradas.
Ele se destaca por seu talento na escrita. Já teve quatro livros publicados. Interessado pela área de Relações Internacionais, durante o Ensino Médio, André cursou o High School no Colégio Cristo Rei, estudando em paralelo o currículo escolar brasileiro e o norte-americano.
Toda a bagagem adquirida e habilidades pessoais foram decisivas quando, em 2018, o estudante começou a aplicação para cursar a graduação fora do Brasil. Ele pleiteou vagas em Universidades dos EUA, Canadá, Holanda e Reino Unido. Foi aceito em oito das melhores universidades do mundo.
André escolheu estudar na Universidade de Leiden, na Holanda, uma das mais bem ranqueadas da Europa, entre as 70 melhores do mundo e com 16 ex-alunos como ganhadores do Prêmio Nobel. André começa a cursar Relações Internacionais e Organizações no 2º semestre de 2019 e segundo ele, as expectativas são as melhores possíveis. “Eu escolhi estudar na Holanda, pois além do moderno método educacional utilizado, o país é um importante centro econômico, diplomático e cultural. Eu acredito que esse ambiente multicultural, com pessoas de todos os cantos, vai me fazer muito bem. Eu vou estar em contato com outras formas de pensar e eu acho isso importantíssimo para a construção de uma consciência global que vai me trazer muito crescimento”.
 
ENGENHARIA NOS EUA
Integrante do seleto grupo de estudantes medalhistas internacionais em olimpíadas científicas, Lucas Carrit Delgado Pinheiro é um aluno que tem sede pelo conhecimento. Com foco em participar de pesquisas e estar engajado com projetos inovadores, o estudante viu na Educação Superior dos Estados Unidos a chance de desenvolver seu potencial.
Atento à realidade global, Lucas escolheu trilhar um caminho escolar que o levasse a ter opções de escolha quando chegasse ao final do Ensino Médio. Cursou o High School, conquistou resultados expressivos em olimpíadas acadêmicas, enfim, se preparou para as melhores oportunidades.
Por isso, Lucas foi aceito para cursar Engenharia na Universidade de Notre Dame (EUA), um centro de excelência com uma das melhores estruturas do mundo em termos de laboratórios e equipamentos. Além de conquistar a vaga, o aluno conseguiu bolsa de quase 90% de desconto, benefício concedido devido ao mérito do estudante. Lucas já está de malas prontas para Indiana, onde a partir de 1º de setembro começa a frequentar as aulas. O estudante já tem muitos planos para seu período de graduação. “A Universidade para qual eu vou possui muitas atividades extracurriculares e programas de pesquisa em Engenharia. Pretendo me envolver bastante nisso. Além do mais, Notre Dame envia muitos alunos para intercâmbio, então terei a oportunidade de conhecer muitos lugares do mundo”.

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