
Um empresário de Marília, com empresa localizada na Avenida das Esmeraldas, procurou ontem a reportagem da Revista D Marília para denunciar os prejuízos que ele e demais comerciantes da região estão tendo com a implantação da Zona Azul e respectiva cobrança para os consumidores estacionarem na avenida. Ele ainda enviou fotografias que demonstram a baixa movimentação a partir da implantação da cobrança.
Com receio de retaliações e perseguições políticas, o comerciante também reclamou da participação da maioria dos vereadores da Câmara Municipal, que endossaram esse mal feito da “administração”. Em tom de ironia disse ainda por mensagem: “Quem destrói mais. O prefeito e vereadores de Marília ou o Talibã?
A revolta não é só dos comerciantes, mas também da população em geral. Em plena recessão, quando Daniel Alonso deveria desonerar o mariliense, ele faz o contrário. Cria mais despesas para o povo pagar. Só nos últimos meses, além da cobrança para estacionar, apresentou projeto de lei que vai sacrificar ainda mais a mal remunerada categoria dos servidores municipais, e também sem dó dos aposentados e pensionistas. Sem falar que mentiu mais uma vez, e não concedeu o sonhado Plano de Carreira aos servidores. Pior, o pesadelo não acaba. Daniel Alonso quer aumentar a contribuição previdenciária de todos.
E contra a população em geral também apresentou agora mais uma cobrança. Quer jogar na conta do mariliense a cobrança da taxa de lixo. Justamente um povo já sufocado de tantos impostos, taxas e demais tributos, sem a devida compensação em qualidade de asfalto, iluminação, creches, educação, tratamento de esgoto – até agora em parte falso com outra mentira do recordista – bem como falta por tempos de equipamentos de proteção individual para profissionais dos postos de saúde; falta de produção de água com planejamento futuro; iniciativas para atrair empresas e gerar empregos, com mais um universo de mal feitos e descumprimentos de compromissos.
ABUSOS
Virou mais um terceirizador de serviços públicos, o que é muito “benéfico” atualmente para o sistema dos “administradores” públicos. Porém, voltando à denúncia da cobrança da Zona Azul, a mentira é de que o objetivo é fazer a rotatividade dos veículos visando beneficiar os comerciantes. Nas verdade é que o sistema, em franca capacidade, vai render uma fortuna dentro do sistema de trânsito, levando de 300 a 600 milhões em 15 ou 30 anos com a costumeira prorrogação de contratos às custas de um bom acordo entre as partes: Executivo e permissionária.
Daniel Alonso prejudica tanto Marília que terceiriza e gasta milhões com empresas de fora, sendo que os lucros são retirados da economia local e levados para outras cidades, beneficiando a economia de outros municípios e populações. Faz geralmente e justamente o contrário que todo bom gestor. Agora, cobrando R$ 4,00 por duas horas de estacionamento, tolerância de poucos 15 minutos antes da multa, pontos na carteira dos mariliense, sem falar nas poucas vagas e reduzido tempo de 2 horas gratuitas para motociclistas, aposentados e deficientes físicos. Depois disso deverão retirar seus veículos. Uma piada de muito mau gosto.
Mas, reeleito para o segundo mandato, com baixíssima aprovação comparando os brancos, nulos, votos em demais candidatos e abstenções, parece que Daniel Alonso está pouco preocupado com os servidores e a população em geral. Vai mais é continuar comprando sem licitação materiais e serviços referentes à pandemia, com projeto milionário apresentado à Câmara Municipal para aprovação de novos recursos. É a sina do mariliense que não tem para onde correr em termos de canditados. Cada hora aparece um antigo ou novo Forest Gump. Enquanto isso, está tudo azul na zona de estacionamento de Marília, com muita gente ganhando milhões nos próximos anos.