A diretoria da Santa Casa de Pompeia aguarda para os próximos dias a liberação do equipamento instalado na instituição para uso próprio de energia com a utilização das placas fotovoltaicas colocadas em pontos estratégicos para a captação de energia. “Ainda este mês devemos começar a gerar a nossa própria energia”, festejou o provedor do hospital pompeiano, Alair Mendes Fragoso, que acompanhou todo o processo de colocação e adaptação do material a ser utilizado em toda a área do hospital. “Esse procedimento fará com que economizemos um valor substancial que será investido em outras áreas”, falou ao acreditar na transferência de pagamento de aproximadamente R$ 10 mil mensais, com a participação neste no Programa de Eficiência Energética, criado pela Lei nº 9991/00, através da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL).
Alair Mendes Fragoso explicou que não se trata de energia solar e sim de energia solar fotovoltaica. “Enquanto a energia solar térmica é destinada ao aquecimento, a energia solar fotovoltaica gerará eletricidade para o hospital”, falou ao mostrar a importância da participação neste programa da empresa paulista. “Realmente para nós foi motivo de grande alegria ter o nosso projeto aprovado e prestes a começar a funcionar”, celebrou o dirigente que sempre teve a intenção de adotar o sistema, porém, o hospital não tinha condições própria para isso. “Energia solar térmica e energia solar fotovoltaica são duas fontes de energia renovável”, continuou a explicação. “Ambos os sistemas são baseados no uso de energia solar, por isso as placas estão localizadas em alguns pontos estratégicos do nosso telhado”, disse. “A energia solar térmica utiliza calor e os sistemas fotovoltaicos geram eletricidades”, repetiu.
Há tempos a diretoria da Santa Casa de Pompeia vinha estudando formas de economizar recursos, principalmente com a elevação das contas pagas de energia elétrica, que são importantíssimas para a manutenção de máquinas e para o atendimento da população. “Estudos apontam que aproximadamente 12,5% dos custos operacionais do setor hospitalar provém de energia elétrica”, disse o provedor preocupado com esse gasto mensal que só vinha crescendo, afinal, nos hospitais, existe a necessidade de se manter a iluminação em tempo integral, monitorização e ventilação mecânica dos pacientes, climatização adequada para evitar proliferação de microrganismos ou superaquecimento dos equipamentos, computadores ligados, higienização do ambiente, limpeza de roupas de cama, aventais e vestimentas, sistemas de refrigeração e aquecimento visando a conservação de medicamentos e esterilização de materiais, além da energia consumida pelos próprios funcionários, pacientes e visitantes. “Ser beneficiado com este programa foi bem oportuno”, agradeceu o dirigente de Pompeia.
O provedor lembra que a atividade ininterrupta é uma das principais razões pelas quais o consumo de eletricidade é tão elevado. Vale lembrar que todas as variáveis estão ocorrendo ao mesmo tempo, dificultando o uso de estratégias que busquem a redução de gastos, como não utilizar recursos simultaneamente ou preferir horários que não ocorram picos de consumo. “Sem contar que, O Ministério da Saúde prevê que as organizações hospitalares mantenham um sistema de energia de emergência, composto geralmente por fontes alternativas, como geradores a diesel e backups para garantir o suprimento em caso de queda no fornecimento, que também custam caro a aquisição e manutenção”, acrescentou o dirigente que passará a contar com um sistema mais seguro com as placas fotovoltaicas.
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