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Levar um ímã pendurado em um drone para pescar sucata no fundo do rio Tietê pode parecer roteiro de filme, mas virou experimento real em Pirapora do Bom Jesus. A mistura de tecnologia, curiosidade e um rio cheio de histórias rendeu cenas curiosas, achados esquisitos e muitas ideias sobre o futuro da pesca magnética.
Como o drone foi adaptado para a pesca magnética?
No vídeo do canal Raulzeira Tv, com mais de 500 mil inscritos, o criador testa se um drone FME X8 Telmax consegue levar um ímã até o meio do Tietê. A missão acontece em Pirapora do Bom Jesus, apelidada de “Veneza brasileira” por causa das pontes e do rio cortando o centro.
O drone, preso a cordas finas, leva ímãs de diferentes tamanhos até 20 metros de distância da margem. Os primeiros testes usam ímãs menores, com força para levantar até 100 kg, voltados a objetos leves como moedas e pregos. Mesmo com vento e correnteza, o experimento prova que o conceito funciona.
Quais foram os achados mais curiosos no fundo do rio?
Depois do teste com drone, a pesca manual com ímã potente revela um verdadeiro ferro-velho subaquático nas pontes de Pirapora. O fundo do Tietê guarda objetos acumulados ao longo de décadas, desde peças de eletrodomésticos até itens pessoais esquecidos.
Entre os achados mais curiosos estão:
- Motor de geladeira enferrujado e rodas de ferro pesadas
- Garfos em quantidade formando um “kit de casamento”
- Fechaduras queimadas e peças de encanamento antigas
- Moedas de R$ 1 e cruzeiros da década de 1990
- Pistola de cola quente, chapinhas de cabelo e ferro de passar
Quais desafios aparecem nesse tipo de experimento?
Misturar drone, corda, ímã pesado e um rio com correnteza forte não é simples. O vento desestabiliza o voo, as cordas enroscam, e em alguns momentos é preciso cuidado redobrado para não perder o equipamento na água suja.
Em certos pontos, o ímã gruda com força em estruturas de concreto e pedras, exigindo até ajuda de carro para puxar o cabo. Mesmo assim, o teste mostra que drones agrícolas mais robustos poderiam carregar ímãs maiores para buscas profundas em áreas arriscadas.
Quer ver o drone em ação? Assista o vídeo completo com todos os achados:
Por que a pesca magnética viraliza tanto no YouTube?
A combinação de suspense, surpresa e “loteria” de achados explica por que a pesca magnética bomba no YouTube. Cada arremesso traz a expectativa de algo raro, bizarro ou histórico vindo do fundo do rio, prendendo o público até o fim.
Os canais aproveitam esse interesse com títulos chamativos, thumbnails de ação e conteúdo que mistura aventura e reciclagem urbana. Mostram o passo a passo em rios urbanos, exploram objetos esquisitos e incluem links de equipamentos na descrição. Para quem gosta de descobrir histórias escondidas embaixo d’água, esse tipo de conteúdo vira um convite constante à curiosidade.
Fonte: O antagonista
Fonte: Diário Do Brasil
