A banda mariliense de Rock Alternativo, Ingrime, já havia antecipado que nos aproximávamos do lançamento de um dos grandes álbuns do ano com o single e videoclipe de “Ceder”, e as expectativas criadas a partir de então se confirmaram com a estreia de “Ignição”, o primeiro álbum completo de estúdio da banda.
Lançado no dia 26 de Agosto de 2022, “Ignição” convida o ouvinte a refletir e ressignificar seus traumas e sentimentos através de composições cativantes, profundas e viscerais, onde cada nota, cada palavra e cada arranjo possuem um propósito bastante claro e necessário, pensados para se conectar profundamente com os sentimentos daqueles que se permitirem tocar pela música da banda.
Ouça o álbum “Ignição” aqui:
https://open.spotify.com/album/5dOH5Y791wqwbxGHoBGmTD?si=FwXK5cFqT0mwMA2oR5fNGA
“Ignição” é um álbum profundo, mas que carrega sentimentos absolutamente verdadeiros e aborda situações cotidianas de uma forma tão poética e simples, que irá agradar desde os consumidores de música mais críticos, até aqueles que encararem as composições como pílulas de leveza e reconexão consigo mesmo. “Ignição” vai do medo ao triunfo, da tristeza à vitória, das lágrimas aos sorrisos. “É importante pontuar que mesmo aqueles que já conheciam o trabalho da Ingrime serão surpreendidos com o amadurecimento e evolução que as canções tiveram, fruto de um trabalho feito com muita calma, carinho e cuidado durante os anos em que a banda esteve longe dos palcos. Melodias e dobras vocais das mais variadas, instrumentais milimetricamente pensados, estruturas e pesos que só o trabalho em estúdio pode nos proporcionar, ao mesmo tempo mantendo a alma e a vibe que a banda sempre teve em suas apresentações”, comenta o vocalista Gabriel Teixeira.
As composições são marcantes: logo na primeira audição as passagens melódicas e refrões ficam gravados na memória. Iniciando com a música “Infinito”, a banda pega o ouvinte pela mão e o convida a fechar os olhos e absorver cada detalhe das 10 canções que compõem o álbum. Depois de uma jornada de altos e baixos, o álbum se encerra com “Velho Eu” de forma categórica, criando uma expectativa sobre tudo que virá a partir deste lançamento.
“De uma forma geral, as canções do álbum traduzem aquilo que se passa diante dos nossos olhos, mas que raramente paramos para analisar com o devido cuidado”, afirma o guitarrista Fábio Cerqueira.
“Infinito e Velho Eu não foram escolhidas à toa para assumirem suas respectivas posições no álbum. Desde as primeiras conversas que tivemos a respeito das músicas que integrariam o disco, nós flertávamos bastante com a ideia de que as canções que tínhamos em mãos poderiam fazer parte de uma mesma história, tanto de maneira fictícia/lúdica quanto pelas motivações por trás da criação de cada uma, tudo parecia convergir para o mesmo sádico e às vezes esperançoso ponto. As músicas contariam os altos e baixos de um eu lírico, quase como estágios de um luto”, destaca Gabriel Teixeira.
“No caso do álbum, por mais que tenhamos uma linha de narrativa que pode ser interpretada como tratando-se de altos e baixos de um relacionamento por exemplo, também abordamos questionamentos mais existenciais e até mesmo filosóficos, como na música Infinito, e mesmo assim mantemos uma coerência dentro do arco narrativo que criamos nesse álbum”, complementa o baterista Gabriel Gustavo.
Sobre a sonoridade da Ingrime em “Ignição”, o guitarrista Fábio Cerqueira comentou:
“Nossos referências vão desde clássicos do internacional como Red Hot Chilli Peppers e Muse, até bandas nacionais da atualidade como Scalene e Zimbra. Como sempre fomos bem abertos em dar espaço para todos os integrantes trazerem composições para serem trabalhadas na Ingrime, acaba que criamos um “ecossistema” onde somos capazes de transitar por diversos assuntos e temas”
Na estrada há cerca de cinco anos, o trio formado por Gabriel Teixeira (vocal), Fábio Cerqueira (guitarra) e Gabriel Gustavo (bateria), já lançou um EP Acústico e cinco singles antes de “Ignição”, dos quais, dois estão presentes no álbum em novas versões, “Íngreme” e “Terapeuta”. Além disso, a banda também já lançou diversos conteúdos audiovisuais, sendo o mais recente o videoclipe de “Ceder”, que você pode conferir abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=jsxyAumauUE
“Ignição” tem produção, mixagem e masterização de Marco Aurélio Dower, do Studio Maestrya, com direção de voz por Will Anselmo. O álbum conta com as participações de Kenned Telles nos arranjos de teclado e sintetizadores, Gabriel Preto no violino, Eduardo Rorato na percussão e Juliana Máximo nas vozes adicionais em “Despedida”. As composições de “Cicatrizes” e “Consciência” tem co-autoria de Murilo Salvino. A arte da capa de “Ignição” é uma criação do Estúdio Sesta com apoio da Ingrime.