A agenda contou com várias atrações e estiveram presentes caravanas de cidades vizinhas como Cafelândia, Presidente Prudente, Dracena, Tupã, Garça e Bauru.
 
O tema da Parada este ano foi “Tire o acento do amém e AMEM! A LGBTfobia mata, respeite o amor!”.
 
“A gente precisa pensar no amor. Muitas pessoas alegam que amam, vão na igreja, pregam sobre o amor, mas na prática a caridade, o respeito, a tolerância, ainda falta muito. O Brasil é o país que mais mata LGBTs no mundo, então a gente precisa começar a repensar isso. E realmente amar as pessoas, amar ao próximo, ser tolerante e ter o respeito”, afirmou Eloi Maia de Oliveira, vice-presidente do Coletivo Arco-Íris e integrante da comissão organizadora do evento.
 
Eloi frisou ainda que o objetivo da Parada é principalmente a visibilidade.
 
“A gente precisa mostrar para toda a cidade que os gays e os LGBTs, eles existem e resistem. São vários casos de suicídio de pessoas LGBTs em Marília. Então a representatividade, o amor, a alegria é o que representa essa parada. Mostrar a diversidade, a nossa existência”.
 
A organização da festa foi feita desde o começo do ano e a Parada só foi possível com patrocínio e eventos que arrecadaram fundos.
 
“A Prefeitura não nos apoiou em nada. A única coisa que ela nos apoiou foi assim ‘pode usar a rua’, só que todo o investimento, o dinheiro foram de empresas privadas que nos patrocinaram e festas tanto na Mansão quanto na Luxo para arrecadação para pagar cachê, trio [elétrico], tudo”, comentou Eloi.
 

 
Participantes de várias cidades vieram para Marília participar do evento. É o caso do recepcionista, Luís Fernando Leite dos Santos, de 27 anos,  e do operador de COD, Renan de Almeida Camacho, de 22 anos, que moram em Itaí (distante 200 quilômetros de Marília).
 
“Esse evento representa todo um movimento que vem de anos, de gente afim de mostrar como é o amor de diferentes formas”, afirmou Renan.
 
A festa teve um show vertical, com dançarinos pendurados por guindaste, shows protagonizados por drag queens, DJs, DNA da Balada, Sahara Montila e a coroação da Madrinha da Diversidade 2019, Miss Gay Marília, Miss Trans Marília, Miss Lésbica Marília e Mister Gay Marília.
 
A atração principal foi Mateus Carrilho. Ele é ex-vocalista da Banda Uó e o dono dos hits “toma”, “Privê” e “Então vem”.
 
 
Por Daniela Casale do Portal Marilianoticias.com.br
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