Pesquisa Científica sobre o Goji Berry, realizada por três acadêmicos do curso de Medicina da Universidade de Marília (Unimar) ultrapassou 112 mil visualizações na revista eletrônica “World Journal Of Pharmaceutical Research” (Jornal Mundial de Pesquisa Farmacêutica), uma das mais renomadas do mundo. O trabalho mostrou quais os benefícios da fruta. 
 
O Goji Berry é cultivado na Ásia e se tornou popular no Brasil após estudos afirmarem que a ingestão diária da fruta auxilia na perda de peso. Este parecer foi questionado pelo grupo formado por Luis Henrique Lemos, Gleydson Bezerra da Mota Júnior e Ana Elisa Martins Ferreira. 


 
De acordo com Luís, a fruta foi escolhida como tema de pesquisa após contato com colega de turma que estava ingerindo o chá de Goji Berry para emagrecer. “Nos chamou a atenção a fruta ser usada para emagrecimento, buscamos em estudos e percebemos que haviam poucos trabalhos sobre o tema, então resolvemos pesquisar quais os reais benefícios da fruta para o organismo”, contou. 
 
Segundo Gleydson, o trabalho foi desenvolvido durante três anos. “Tivemos muitos momentos de dificuldade durante a pesquisa, porque várias matérias não tínhamos conhecimento, já que estávamos no início da graduação, mas recebemos muita orientação e ajuda de todo o corpo docente. Após este período, o trabalho só nos trouxe alegria”, conta.  
 
Ao final, os resultados foram surpreendentes. Conforme a Ana Elisa, a fruta é favorável em muitos aspectos, mas não substancial quanto a perda de peso. “Descobrimos que o Goji Berry auxilia na diminuição do perfil lipídico, melhora o nível do ansiolítico natural e funciona como protetor hepático, protegendo o fígado das células gordurosas que estão relacionadas à cirrose alcoólica. Porém, a pesquisa mostrou que foi pouca a diminuição do peso e que tomar o chá em livre demanda aumenta os níveis glicêmicos, causando hipoglicemia”, ressalta. 
 
Segundo uma das orientadoras da pesquisa, a docente Patrícia Bueno, o trabalho começou na disciplina de Pensamento Científico e pela qualidade foi proposto a continuidade dos estudos e publicação. “O grupo me trouxe o tema e começamos a desenvolver o trabalho, em parceria com a docente Sandra Barbalho. Quando percebemos que a iniciação estava andando muito bem, buscamos o Programa de Iniciação Científica (PIC) e fizemos a publicação”, conta 
 
Em pouco tempo o trabalho ganhou notoriedade. “Foi difícil acreditar o número de visualizações da pesquisa na primeira vez que entramos para ver a publicação, já estava em mais de 50 mil e estava no ranking dos mais acessados do mundo, por médicos generalistas, durante semanas.  É sensacional saber que é um trabalho desenvolvido da Unimar e que levou o nome da instituição para mais de 112 mil pessoas”, ressalta Patrícia Bueno. 
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