
Reprodução/ Gazeta do Povo
O Brasil amarga uma posição preocupante no Índice Global da Paz 2025, ocupando o 130º lugar entre 163 países avaliados, segundo o relatório do Institute for Economics and Peace (IEP), sediado na Austrália. O país registrou uma queda de 27 posições em relação a 2015, quando estava na 103ª colocação, evidenciando uma deterioração contínua em segurança e estabilidade. Cuba aparece na 102ª posição, com indicadores mais favoráveis em segurança social, enquanto a Venezuela, em 139º lugar, enfrenta uma crise prolongada que a coloca entre os piores desempenhos globais. Na América Latina, a Colômbia tem o pior resultado, ocupando a 140ª posição.
O Índice Global da Paz avalia 23 indicadores divididos em três pilares: segurança social, conflitos internos e externos, e grau de militarização. Apesar de uma leve melhora em relação a 2024, quando o Brasil estava em 131º, o país enfrenta desafios significativos, como altos índices de homicídios, violência policial e criminalidade organizada. A América do Sul foi a única região a registrar melhora no índice em 2025, mas o Brasil ainda fica atrás de países como Argentina (46ª) e Uruguai (48ª), que lideram a região em paz e estabilidade. A pontuação do Brasil reflete uma gestão deficiente em segurança pública, com destaque para a 149ª posição no quesito segurança e proteção social, pior que nações como Coreia do Norte e Palestina.
A situação brasileira contrasta com a liderança global da Islândia, que mantém o topo como o país mais pacífico do mundo, seguida por Irlanda e Nova Zelândia. O relatório do IEP aponta que a violência global custou US$ 19,1 trilhões em 2023, impactando economias e agravando crises humanitárias, como na Venezuela, que sofre com hiperinflação e êxodo de refugiados. No Brasil, a estagnação econômica e a polarização política contribuem para a percepção de insegurança, reforçando a necessidade de políticas públicas eficazes para reverter a tendência de queda no ranking e promover um ambiente mais seguro e estável.
Fonte: Gazeta do Povo
Fonte: Diário Do Brasil