O medo é uma das emoções humanas fundamentais, juntamente com a felicidade, tristeza, raiva, nojo e surpresa. Sentir medo não é necessariamente algo negativo, pois essa emoção é essencial para a nossa sobrevivência. Imagine se os seres humanos não sentissem medo. Como ele se mobilizaria para fugir de um tigre-dente-de-sabre na pré-história, ou de uma situação de risco, nos tempos atuais? No entanto, assim como a tristeza disfuncional é um sintoma da depressão. O medo disfuncional e exagerado é um sintoma de fobia. Como surgem as fobias?Madalena Feliciano, especialista, Master em Programação Neurolinguistica, comenta que nosso cérebro cria muitas associações negativas com o objetivo de nos proteger. Por exemplo, imagine uma pessoa que sentiu muita dor ao arrancar um dente. Algum tempo depois, quando ela volta ao dentista, pode sentir muito medo, mesmo que não sinta nenhuma dor. Isso acontece porque o cérebro dela criou uma associação entre “ir ao dentista” e “sentir muita dor”. Então, para protegê-la, o cérebro, inconscientemente, ativa a emoção do medo para fazê-la fugir daquele perigo. A isso chamamos fobia. A fobia é um dos transtornos de ansiedade mais comum. Divide-se em três grupos principais: 1. Fobias específicas: medo intenso causado por estímulos ou situações específicas, como a fobia de cobra (estímulo específico) ou fobia de lugares fechados (situação específica). 2. Agorafobia: Geralmente acompanha da síndrome do pânico. A agorafobia consiste em um medo extremo de situações em que parecem ser difíceis de se sair. Entre essas situações, estão espaços abertos, tráfego viário, centros comerciais, ou simplesmente qualquer situação em que a pessoa se encontra fora do local de residência. 3. Fobia social: Esse tipo de fobia está relacionada com o medo exagerado de situações sociais. A pessoa fica ansiosa ao lidar com as outras ao seu redor pelo receio de sofrer avaliações negativas ou se sentir humilhada. Os sintomas da fobia vão muito além da agitação mental causada pelo medo. Durante as crises, levam a taquicardia, tremedeira, suor excessivo, falta de ar, tontura e até mesmo desmaios. PNL e o tratamento de fobias Para tratar fobias, existem diversas formas. A técnica de PNL para Cura Rápida de Fobias se baseia no conceito de submodalidades – se refere às diferentes formas em que as informações sensoriais são representadas em nossa mente. As submodalidades são características específicas dos sentidos que nos permitem perceber o mundo de maneira diferente, que são propriedades dos nossos sentidos, para alterar a representação de memórias com conotação negativa. Na PNL (Programação Neurolinguística), acredita-se que as submodalidades, que são características dos nossos cinco sentidos (visual, auditivo, cinestésico, olfativo e gustativo), estão diretamente relacionadas com a forma como nos sentimos em relação a algo. Por exemplo, uma memória visual pode ter submodalidades como cor, brilho, tamanho, foco, distância e proporção. Uma memória auditiva pode ter submodalidades como som grave ou agudo, volume alto ou baixo, ritmo rápido ou lento, som interno ou externo, mono ou estéreo. Segundo Richard Bandler, criador da PNL, enquanto as submodalidades de uma memória permanecerem as mesmas, as fobias e traumas associados a ela também permanecerão. Porém, se alterarmos as submodalidades de uma memória, podemos modificar fobias e traumas. Na PNL, as modalidades seriam os nossos 5 sentidos: visual, auditivo, cinestésico, olfativo e gustativo. Segundo a PNL, as submodalidades das nossas lembranças estariam diretamente conectadas com a forma como nos sentimos em relação a algo. Madalena Feliciano cita algumas outras estratégias utilizadas na PNL para fobias: •Soluções imaginárias para problemas imaginários: Como as fobias são baseadas em expectativas e não em perigos reais no presente, podemos utilizar a imaginação para resolvê-las. •Metáforas: Contar uma história com sentido metafórico ajuda a transmitir uma mensagem de maneira indireta, o que pode ser útil no tratamento de fobias. •Âncoras: São estímulos que provocam uma reação emocional ou de comportamento. Podemos utilizar âncoras para induzir estados de calma e segurança ao lidar com fobias. •Distanciamento (dissociação): Visualizar a si mesmo de longe, como se estivesse assistindo um filme, ajuda a obter uma perspectiva mais racional sobre a situação temida, reduzindo a ansiedade. Essa estratégia também é utilizada em terapia cognitivo-comportamental. “A PNL oferece diversas ferramentas baseadas na imaginação e no conceito de submodalidades para ajudar no tratamento de fobias, alterando memórias e associações disfuncionais. Combinando essas técnicas, é possível obter uma cura rápida e efetiva de diversos tipos de fobias.” Finaliza Madalena Feliciano. Mais Sobre Madalena Feliciano: Empresária, CEO de três empresas, Outliers Careers, IPCoaching e MF Terapias, consultora executiva de carreira e terapeuta, atua como coach de líderes e de equipes e com orientação profissional há mais de 20 anos, sendo especialista em gestão de carreira e desenvolvimento humano. Estudou Terapias Alternativas e MBA em Hipnoterapia. Já concedeu entrevistas para diversos programas de televisão abordando os temas de carreira, empregabilidade, coaching, perfil comportamental, postura profissional, hipnoterapia e outros temas relacionados com o mundo corporativo. Master Coach, Master em PNL e Hipnoterapeuta, Madalena realiza atendimentos personalizados para: Fobias, depressão, ansiedade, medos, gagueira, pânico, anorexia, entre muitos outros. |