Com opções de imunizantes complexos, que precisam ser submetidos a temperaturas extremamente baixas, a tecnologia no transporte é fundamental para que a vacina possa ser eficaz ao chegar no braço do paciente.
Nunca se falou tanto em questões como produção, desenvolvimento e eficiência de imunizantes como no último ano. A ciência trouxe, em tempo recorde, opções de vacina para o mundo contra a Covid-19, mas o que se sabe é que para que esse ou qualquer outro imunizante seja eficiente de fato, é necessário muito mais do que a produção e envasamento seguros.
Para Dra. Janaina Teixeira Nunes Silva, infectologista e professora da Afya Educacional, cada vacina tem uma particularidade. “Para algumas o congelamento é proibido. Já outras são abaladas por temperaturas mais altas. Não se pode estabelecer uma condição padrão para todas as vacinas. Os cuidados de conservação, incluindo a manutenção da temperatura numa faixa específica, estão descritos e aprovados no registro do medicamento”, afirma.
A logística correta, respeitando o tempo e as temperaturas adequadas são, portanto, primordiais para garantir a eficácia das vacinas, uma vez, que são produtos sensíveis a variação (termolábeis) e a quebra da cadeia do frio pode fazer com que os medicamentos percam suas propriedades, sendo ineficientes no combate as doenças.
Dra. Janaina ressalta que as consequências podem ser a perda da estabilidade química, física e das propriedades biológicas, dentro do prazo de validade. “A alteração da temperatura de conservação pode comprometer a potência imunogênica da vacina, ou seja, as características verificadas e certificadas pelo laboratório produtor em determinadas condições ideais de conservação: temperatura, prazo de validade, umidade, luz e outras”, alerta a especialista.
A Bosch, líder global no fornecimento de tecnologias e serviços, disponibiliza no mercado o Monitoramento Inteligente da Cadeia Fria, uma solução completa que acompanha as condições da carga em tempo real durante todo o processo logístico, desde o local de fabricação até a ponta.
“Nossos agentes estão sempre atentos ao processo, permitindo que decisões assertivas sejam tomadas de forma rápida frente aos indícios de eventos irregulares, como excursões de temperatura e umidade. Com o monitoramento e transmissão de dados em tempo real, é possível tomar ações antes de qualquer tipo de alteração”, explica a Alexandre Boldrin Ferreira, responsável por Vendas, Marketing e Produtos da divisão Bosch Service Solutions.
Essa tecnologia Bosch está disponível no Brasil desde o início de 2020 e atende à nova regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a RDC 430/2020, que estabelece requisitos sobre boas práticas de distribuição, armazenagem e transporte de medicamentos.
Essas práticas são exigidas e recomendada por especialistas dada a complexidade de temperaturas exigidas para cada tipo de imunizante. “A maioria das vacinas devem ser armazenadas entre 2 e 8 graus. Algumas necessitam de temperaturas mais baixas, entre -25 e -15 graus e atualmente algumas vacinas precisam de temperaturas ainda menores que -70 graus. Quem determina o perfil de estabilidade do seu produto é sempre o fabricante”, conclui Janaina.
Para mais informações sobre a necessidade de uma logística eficiente para vacinas e outros medicamentos, temos à disposição nossos porta-vozes.

Alexandre Boldrin Ferreira, executivo de Marketing e Produtos da divisão Bosch Service Solutions poderá falar sobre a tecnologia disponível ao Brasil, que traz ganho de eficiência, além de maior assertividade na gestão de ações para garantir a integridade dos produtos, dentre eles a vacina da covid-19, incluindo as mais complexas, que precisam ser submetidas a baixas temperaturas.

Dra. Janaina Teixeira Nunes Silva, infectologista e professora da Afya Educacional Poderá falar sobre a complexidade dos imunizantes do ponto de vista de temperaturas adequadas, incluindo as que estão previstas para chegar ao Brasil nos próximos meses.
Graduada em Medicina pela Faculdade de Ciência Médicas da Santa Casa de São Paulo, tem Residência Médica em Infectologia pelo Instituto de Infectologia Emílio Ribas de São Paulo e título de especialista em Clínica Médica pela Sociedade Brasileira de Clínica Médica.

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Sobre a Bosch Service Solutions
É uma divisão de negócios do Grupo Bosch que atua globalmente no mercado de desenvolvimento de soluções complexas com o uso de IoT nas áreas de serviços de experiência do cliente, mobilidade e monitoramento. Está presente no Brasil há mais de 10 anos e, em âmbito global, atua em 16 países com 26 escritórios e cerca de 10 mil funcionários atendendo mais de mil clientes externos em 35 idiomas. Os principais setores de atuação são: automotivo, turismo, entretenimento, transportes, bem como telecomunicações e outros.

Mais informações: http://www.boschservicesolutions.com/pt/ .

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Por que a logística é vital para tornar uma vacina eficiente?