Os rotarianos que fazem parte do Rotary Club de Marília-Pioneiro, no Distrito 4510 do Rotary International, estão desenvolvendo em conjunto com a Faculdade de Medicina de Marília (Famema), um projeto elaborado com a The Rotary Foundation, envolvendo o Rotary Club de Covina, na Califórnia, Estados Unidos, e o Distrito 5300 do Rotary International, com um investimento na ordem de U$45.411,00 na produção de prótese oculares para pacientes localizados em diversas cidades do interior do estado de São Paulo que compreende a Divisão Regional de Saúde, envolvendo 62 municípios paulistas. “Serão implantadas no total 360 próteses oculares”, disse a presidente do clube rotário mariliense, Monaliza Andréa Salemme Marega, que tem mobilizado os rotarianos do clube que preside semanalmente para ajudarem na recepção e cadastramento do pessoal que é avaliado pelos médicos especializados.
 
Aproximadamente 35 pacientes já passaram pela triagem no Ambulatório de Oftalmologia do HCFAMEMA, sob a coordenação da médica oftalmologista Simone Ribeiro Araújo de Almeida, em que apenas três deles foram considerados inaptos a receberem as próteses. “Por isso estamos abrindo para mais interessados”, disse a rotariana ao sugerir que outros clubes rotários que tenham interesse em indicar pessoas que necessitem de prótese ocular que a procure através do endereço eletrônico pela internet: monaliza.marega@hotmail.com, para que sejam incluídos na lista e participem da avaliação. “Ou se conhecerem alguém que necessite de uma prótese e queira encaminhar diretamente para o hospital, também é possível”, explicou a rotariana ao indicar o Hospital São Francisco, telefone (14) 3402-1744, ramal 1158, através da assistente social Fernanda, no período das 9 às 17 horas.
 
As próteses oculares são indicadas para os pacientes que tiveram a perda do olho por traumas, tumores ou complicações por alguma doença. Como consequência, pela ausência do globo ocular, acaba gerando atrofia da pálpebra, demonstrando uma diferença facial mais evidente. Com a prótese acontece um estímulo da musculatura da pálpebra possibilitando que o paciente volte e piscar normalmente, da mesma forma que acontece com o outro olho. “É uma emoção muito grande testemunhar a alegria das pessoas quando se enxergam novamente com o rosto transformado por causa da prótese”, disse Monaliza Andréa Salemme Marega. “É esse sentimento que esta ação nos proporciona de ver a transformação pra melhor na vida das pessoas”, completou a presidente que conta com a participação do especialista em próteses oculares de São José do Rio Preto, o médico Marcelo José de Pádua, que acompanhou as atividades com os primeiros pacientes no Ambulatório de Oftalmologia da Famema e capacitou a equipe nos procedimentos.
 
O programa começou no mês passado e deve se prolongar nos próximos cinco anos divididos nas seguintes etapas: avaliação e se for indicado a prótese para o paciente já é feita a moldagem; fase de adaptação, com a colocação da prótese, e por fim, após seis meses da colocação, se inicia a manutenção, com polimento. “Esse procedimento se repete a cada seis meses no período de cinco anos”, disse Monaliza Andréa Salemme Marega, presidente do Rotary Club de Marília-Pioneiro.
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