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O Partido dos Trabalhadores (PT) abriu um processo para investigar irregularidades na eleição interna realizada na Bahia, após denúncias de que eleitores mortos tiveram votos registrados no sistema. As suspeitas envolvem cidades como Camaçari e Barro Preto, onde o cruzamento de dados revelou que pessoas falecidas constavam como votantes.
A instância nacional do PT decidiu instaurar um processo disciplinar para apurar as denúncias e também aprovou a criação de uma comissão estadual para avaliar o impacto das supostas irregularidades. Caso sejam confirmados desvios que comprometam o resultado, a votação nos municípios pode ser anulada. Por enquanto, o diretório estadual decidiu excluir os votos atribuídos a eleitores mortos, mas manteve os resultados finais, o que levou a chapa derrotada a recorrer à direção nacional do partido.
O recurso foi apresentado pela chapa “Partido Forte”, ligada ao deputado estadual Robinson Almeida, derrotada na disputa. O grupo acusa a chapa vitoriosa, liderada por Tássio Brito, de se beneficiar de fraudes no processo. A eleição interna do PT escolheu presidentes dos diretórios municipal, estadual e nacional da sigla.
Fonte: InfoMoney
Fonte: Diário Do Brasil