As telangiectasias, conhecidas popularmente como vasinhos, são pequenos vasos de 0,1 a 1 milímetro de diâmetro que se desenvolvem logo abaixo da pele, geralmente de coloração avermelhada ou arroxeada. Costumam se espalhar lentamente, mas progressivamente. São comuns em coxas, pernas, pés e face (principalmente no nariz).
Em até 83,4% dos casos estão associados a varizes superficiais que nutrem os vasinhos, sendo causa de sintomas como queimação, dor, cansaço, prurido (coceira) e desconforto nas pernas. Geralmente possuem relação genética (história familiar), varizes, fatores hormonais e fatores físicos (como traumatismo).
COMO É FEITO DIAGNÓSTICO?
O diagnóstico é simples, pois o exame físico já evidencia os ramos venosos superficiais dilatados, com diversidade de extensão, calibre e tortuosidade dos mesmos. No entanto há necessidade de descartar a presença de doenças concomitantes, principalmente veias maiores dilatadas (varizes), com refluxo do sangue venoso superficial e/ou profundo, que passa a correr em sentido contrário ao habitual, alimentando as telangiectasias, tornando indispensável um exame de imagem complementar, o ultrassom doppler venoso, para que o tratamento tenha um resultado mais eficaz.
COMO TRATAR?
A escleroterapia, conhecida popularmente como aplicação, é um procedimento médico usado para tratar não só os vasinhos, como também, em alguns casos, veias de maior diâmetro. É um procedimento bem comprovado e tem sido usado há décadas.
Nos últimos anos houve um avanço considerável no tratamento de vasinhos e varizes através de novos métodos de aplicações, novas substâncias, tratamentos aliados da tecnologia a laser, resfriamento e auxílio de realidade aumentada, o que tem colaborado com melhores resultados em muitos pacientes que antigamente não conseguiam apresentar uma melhora adequada e esteticamente eficaz.
Atualmente utilizam-se técnicas combinadas e personalizadas para cada caso, associando laser com a crioescleroterapia, escleroterapia convencional com substâncias combinadas, como a espuma e outros agentes esclerosantes, promovendo um resultado mais adequado, menos doloroso e com uma recuperação mais rápida. Como exemplo, aliada a novas tecnologias, a técnica CLaCS, consiste na associação da crioescleroterapia e laser transdérmico que são:
- Crioescleroterapia: é uma escleroterapia realizada com um líquido resfriado a 40 graus negativos, ou seja, associando a ação do gelo (que é física) e uma ação química para levar a destruição do vaso doente e uma posterior absorção do mesmo.
- Laser transdérmico: através da emissão de uma energia, também irá destruir a parede vaso doente, levando a uma reação inflamatória e posterior desaparecimento também.
Quando conseguimos associar as duas técnicas, temos um efeito mais eficiente com doses menos agressivas ao organismo.
Apesar das novidades, é importante escolher um médico cirurgião vascular cuidadoso, tanto durante o procedimento quanto após o mesmo, pois a decisão errada quanto ao medicamento, à concentração deste ou à técnica a ser utilizada pode provocar danos locais irreparáveis, como ulcerações.
Antes do procedimento você deve passar por uma consulta inicial com o especialista, que após uma avaliação e exames complementares estabelece um plano terapêutico individualizado e personalizada para cada caso.
Para saber mais sobre o assunto, avaliação e saber se é um candidato aos novos tratamentos, procure um cirurgião vascular.
SAIBA MAIS
A cirurgiã vascular Tamiris Lemes Vichiato (CRM 169393/ RQE 78464) atende na Rua Carlos Botelho, 507 , Jardim Maria Izabel, Marília-SP. Os telefones para contato são (14) 3301-2012, 3301-02022 e (14) 99842-9209.
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