A calvície figura entre uma das principais preocupações estéticas entre os homens. Contudo a Medicina moderna se preocupou em desenvolver verdadeiros arsenais para minimizar os efeitos capilares da doença. “Apesar de ser uma condição sem cura conhecida, temos hoje uma grande variedade de recursos dermatológicos clínicos e preventivos desenvolvidos tanto para ganho de volume como para amenizar a perda capilar”, explica o médico dermatologista Paulo Miorali.
Entre as opções beneficiadas pelo desenvolvimento médico está o transplante capilar. Indicado para pacientes afetados pela alopecia androgenética (conhecida popularmente como calvície genética), presente tanto em homens como mulheres, o procedimento é considerado uma das formas mais eficientes de tratamento.
“Apesar de ser um procedimento minimamente invasivo, o transplante capilar é uma cirurgia, portanto outro critério para a indicação é que o paciente esteja em bom estado de saúde. Além disso, é necessário que tenha boa área doadora, pois os folículos capilares devem ser do próprio paciente e são retirados de áreas não afetadas pela calvície – como as laterais e a região occipital (nuca)”, explica o médico.
Diferentemente das técnicas mais antigas – que transplantavam tufos de cabelo – a técnica cirúrgica é o resultado de uma evolução gradual que ocorreu ao longo dos anos, utilizando alta tecnologia e conquistando resultados bastante naturais.
“Hoje verificamos que, a olho nu, é muito difícil identificar que o paciente fez o transplante”, completa.
Entre as técnicas mais utilizadas na cirurgia de transplante capilar, destaca-se a FUE (Follicular Unit Extraction – Extração de Unidades Foliculares), na qual a retirada da região doadora é feita folículo por folículo, colaborando para a qualidade do resultado final.
PROCEDIMENTO
Realizada em centro cirúrgico, a cirurgia com técnica FUE retira folículos capilares por meio de microincisões – com menos de um milímetro – que cicatrizam em cerca de sete dias. O pós-operatório é rápido e praticamente indolor e bem tolerado, possibilitando retorno breve às atividades rotineiras, sendo recomendadas algumas medidas de cuidado ao lavar o cabelo e ao deitar.
Podendo levar até 10 horas, o procedimento possibilita, em média, a retirada de 6 a 7 mil fios de cabelo em um dia cirúrgico. É realizado sob anestesia local, com sedação superficial. A equipe é formada por nove pessoas, entre médico cirurgião capilar, anestesista, enfermeiro e técnicos de transplante capilar.
“É interessante destacar que o transplante é a cirurgia estética masculina mais realizada do mundo; no Brasil está em terceiro lugar, levando em conta que ainda temos poucos médicos cirurgiões capilares no país”.
As áreas mais procuradas para o preenchimento são as de topete e entradas, locais que colaboram para uma aparência mais rejuvenescida do paciente. Contudo, alguns pacientes que tenham uma calvície de grau acentuado podem não ser candidatos imediatos ao transplante. “Preconiza-se um tratamento preventivo a partir do momento que se nota perda de volume e afinamento dos fios. É possível utilizar medicações orais, tônicos e MMP (microinfusão de medicamentos pela pele), com bons resultados. O próprio paciente transplantado também pode se valer destes tratamentos clínicos posteriormente para potencializar seus resultados”, conclui o profissional.
SAIBA MAIS
Em Marília, a Clínica Miorali & Bianco, especializada em transplantes capilares, fica na Rua Sete de Setembro, 760. O telefone é o (14) 3316-0969/ 99899-0969(WhatsApp)
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