Chegamos ao Novembro Azul, mês importante de conscientização para a saúde preventiva do homem, no que tange ao combate ao câncer de próstata, segundo tipo pode câncer mais comum nos homens, ficando atrás apenas do câncer de pele não-melanoma.
No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca).
A próstata é uma glândula localizada na parte baixa do abdômen, logo abaixo da bexiga e à frente do reto (parte final do intestino grosso), responsável por produzir parte do sêmen.
Esse tipo de câncer acomete mais pessoas acima de 65 anos o que faz com que essa parcela da população precise ter mais consciência sobre os perigos de um diagnóstico tardio – os tumores se não detectados rapidamente, podem se alastrar pelo organismo de forma rápida podendo levar à morte.
Como identificar a doença
Segundo Dr. Luiz Otávio Nazar, médico especialista em Urologia Do Hospital de Clínicas do Ingá e Membro Titular da Sociedade Brasileira de Urologia, a doença em sua fase inicial é assintomática. Ou seja, nessa fase, os pacientes que apresentam neoplasia de próstata não conseguem descobrir a doença pela inexistência de sintomas.
“Os sintomas só aparecem em fases mais avançadas em que o paciente passa a apresentar sangramento na urina e dificuldade para urinar. Isso faz com que o homem desperte a preocupação e procure dessa forma, o atendimento médico”, alerta.
Para descobrir o câncer de próstata é preciso fazer uma série de exames e o tratamento indicado varia de acordo com o estágio da doença.
“Se a doença for diagnosticada no estágio inicial, a cirurgia é a primeira opção por oferecer maior potencial de cura dentre as modalidades de tratamento disponíveis. Outras formas do tratamento envolvem a radioterapia, braquiterapia e hormonioterapia indicada para casos mais avançados”, explica Nazar.
O médico lembra que existem diversos fatores de risco que envolvem etnia (pessoas da raça negra), idade, pessoas com histórico da doença na família. Além de outros fatores como tabagismo, obesidade, sedentarismo, alterações genéticas e má alimentação.
“Pacientes com familiares de primeiro grau que tiveram (pai, tio, irmão) câncer de próstata têm 10 vezes mais chance de desenvolver esse tipo de câncer do que a população normal. Então casos na família são um alerta para a predisposição à doença”, afirma Nazar lembrando que hábitos de vida saudáveis e o exame preventivo anual são os fatores chave para uma chance de cura infinitamente maior.
Sobre o HCI
O Hospital de Clínicas do Ingá é pioneiro desde 1968, data de sua fundação, no tratamento de Urologia e Nefrologia, sendo referência no estado e no país nessas especialidades médicas. O HCI sempre esteve à frente nos tratamentos implementados mundialmente, inovando e primando por excelência a cada dia. Possui um total de 180 leitos, com 24 leitos novos de acomodação, recém-inaugurados e luxuosos, 80 leitos de Unidade de Terapia Intensiva, sendo 10 leitos de unidade coronariana.
Neste ano de 2021, passou por uma imensa transformação, expandindo as suas áreas de atuação em tecnologia, inovação, capacitação e humanização e tornando-se Hospital de Clínicas do Ingá, com mudanças não apenas em sua identidade visual, mas também com a criação de uma nova logomarca e reorganização de toda a arquitetura administrativa e corporativa. Implementou em sua gestão, o Projeto PlaneTree, do Hospital Israelita Albert Einstein (SP), Programa de Certificação do Cuidado Centrado na Pessoa, que insere o paciente como parte central dos cuidados médicos. Dessa forma, o HCI concretiza esse tipo de estratégia na gestão e obtém resultados de excelência para os pacientes, familiares, colaboradores e gestores.
Com infraestrutura de ponta, o Hospital de Clínicas do Ingá é um grande complexo hospitalar contando com um prédio de sete andares e anexos dentro de uma área total que abrange 4.866,15 m². Dispõe de duas emergências distintas, uma delas voltada para o atendimento de pacientes com síndromes respiratórias (suspeita da Covid-19), com 22 leitos de UTI. A outra é direcionada a pacientes sem suspeita da Covid-19, com cinco leitos de UTI, sendo um desses leitos, adaptado para casos de politraumatizados. Ambas as emergências oferecem acessibilidade total e de fácil acesso aos pacientes e seus familiares. E ainda emergências clínica e cardiológica que funcionam 24h.
Todos os serviços do hospital são próprios, com o objetivo de oferecer atendimento ágil, de qualidade e humanizado em primeiro lugar. Alguns deles são: endoscopia, exames laboratoriais e exames de imagem (tomografia computadorizada, ressonância magnética, ultrassom, ecocardiogramas, radiografia digital em alta resolução e ecodoppler). O espaço hospitalar conta ainda com seis salas cirúrgicas amplas, recém-reformadas e ambulatório com oito salas exclusivas para atendimento a diversas especialidades clínicas e cirúrgicas.