Liberado desde 2018 pelo Conselho Nacional de Trânsito, o pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veiculos Automotores (IPVA), de licenciamento e outros débitos com cartão de crédito ampliou o leque de opções para o cidadão, mas também a possibilidade de golpes por supostos prestadores de serviços e empresas.
Uma das maneiras mais simples de reconhecer a idoneidade das ‘ofertas’, sejam as veiculadas por impressos ou pela internet, é checar se há anúncio de isenção de juros normalmente cobrados pelas operadoras de crédito ou, quando da divulgação de algum tipo de gratuidade, não haver especificação das taxas referentes ao serviço.
Na dúvida, o cidadão deve recorrer ao Procon, que checará se a oferta está de acordo com o Código do Consumidor. Em Marília, o atendimento é no Ganha Tempo, na avenida das indústrias, 294, no Centro, de segunda a sexta, das 8h30 às 17 horas. O telefone é o (14) 3401-2466. O responsável é José Guilherme Alves de Moraes.
VALE A PENA?
Se quiser pagar pelo cartão de crédito, o cidadão deve dirigir-se a agências lotéricas ou redes bancárias autorizadas – neste caso, pela Secretaria de Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo. Duas empresas estão credenciadas ao governo estadual para pagamentos em cartão com parcelamento em até 12 vezes: Taki e PinPag.
A D Marília fez uma simulação de pagamento do IPVA por cartão de crédito de uma motocicleta pela Taki, como exemplo. O valor à vista, no caso, foi de R$ 183,03 – somando-se os valores de IPVA, DPVAT, taxa de Correios e licenciamento (a placa é final 1) e ainda a taxa do serviço oferecido pela empresa credenciada.
Se optasse por este pagamento dividido em 12 vezes, o valor do imposto subiria para R$ 227,76. Um aumento de R$ 44,73 – ou seja, 24% do valor inicial. Quem opta por outra forma de pagamento – em dinheiro ou cartão de débito, como exemplos – nas lotéricas ou bancos, além de não pagar juros ainda pode pagar com descontos.