Tem uma história no meio jornalístico que fala de enquetes e reportagens feitas por tipos de jornalistas. O sujeito está para ser contratado num veículo de comunicação e o editor, antes de dar a palavra final fazia um teste. Pedia ao candidato para escrever uma matéria sobre Jesus Cristo. Nisso, querendo a vaga e seguindo seu caráter, como a quase maioria dos profissionais da grande mídia nacional e de outros lugares também, o jornalista pergunta ao editor que lhe pediu o texto sobre Cristo.
O senhor quer que eu escreva a favor ou contra?
E é com isso que nos deparamos hoje em dia com a realidade nacional. Se forem ligados ao governo escrevem a favor de seus mandatários. Se forem contra – o que significa seu veículo de comunicação não estar recebendo verbas públicas – vai escrever contra. Como a grande mídia brasileira, em especial as do Grupo Globo, Folha de São Paulo e outros que tiveram as verbas cortadas. Serão totalmente tendenciosos e só falarão mal.
Como profissional de grandes jornais em capitais, cheguei a receber tal tipo de ordem. Só entrevistar quem falasse mal. Respondia ao editor ou diretor de redação do veículo, na época, que faria meu trabalho à minha maneira e ele teria todo o direito de jogar fora minha reportagem e texto. Mas não aceitaria ele falar como eu deveria escrever. Vários agiam assim, como o próprio jornalista Augusto Nunes, que foi meu editor chefe no jornal O Estado de São Paulo, o Estadão. Ele saiu de lá e de vários outros veículos de comunicação por não aceitar esse tipo de conduta, enquanto a quase totalidade aceita hoje.
Dá até para entender que muitos o fazem por sobrevivência, por conveniência e muitos por serem canalhas mesmo. Quando virei proprietário de veículo de comunicação, com a Revista D Marília, passei a adotar a conduta de proibir anúncios e verbas públicas. Assim fica mais fácil e transparente para o leitor. Mas não condeno os que recebem verbas públicas e tentam ser independentes, apesar de ser difícil. Porém, o caso aqui é em relação a veículos de comunicação fazerem ou encomendarem pesquisas. É uma vergonha quando entram no campo político. Não é um verdadeiro Instituto de Pesquisa. É um verdadeiro Instituto de malandragem, acharque e ideologia política ($$$$).
E mesmo não sendo cegamente favorável ao atual governo, mas sim contra os totalmente corruptos do passado e do presente, é uma vergonha ver o que a mídia brasileira tem feito, inclusive contra o Brasil, colocando seus interesses peçonhentos à frente da população. Fazem até torcida para que mais e mais pessoas morram de covid-19 em função de suas manchetes e interesses. Além disso, já vi muitas e muitas pesquisas sendo manipuladas. Inclusive na última eleição presidencial, que nenhum instituto teve a coragem de fazer a pesquisa de boca de urna, uma vez que tinham divulgado dados mentirosos durante toda a campanha. Prova é o vídeo que circula pelas redes sociais e que estamos postando hoje. O vídeo pode ser até armação da direita, mas é a pura verdade. Já viu algo assim? Confira!