Não há muito tempo, um professor de psicologia, em uma de nossas grandes universidades, deu um teste de sugestão de palavras para sua classe de 40 alunos. Ele os instruiu para escrever a palavra “Natal” e toda a classe fez isso. “Agora”, disse o professor, “escrevam ao lado da palavra Natal, tudo o que vocês lembram a respeito desse dia”. Quando os alunos entregaram as suas listas de palavras, o que o professor encontrou foi: árvore, pinheiro, presentes, peru, festa, feriado, cantata, Papai Noel, mas ninguém escreveu: “o aniversário de Jesus”. Da mesma forma que não havia lugar para o bebê Jesus na pousada, não há lugar para Ele na celebração do Natal da maioria. Que importância temos dado à festa de Natal? Temos, como quase todo mundo, aproveitado esta data para nos encher de comida, para beber até não podermos mais, para mostrar a todos as nossas roupas novas, para exibir os nossos presentes? Para nós, cristãos, o Natal nos faz lembrar que Jesus nasceu. O calendário religioso apresenta o dia 25 de dezembro como a data do nascimento de Cristo. Está este dia correto? Creio que isso é o que menos importa. Estamos felizes porque Jesus nasceu. Nasceu para nos dar a paz, para encher nossos corações de regozijo, para perdoar os nossos pecados, para nos ensinar a amar. Jesus nasceu! Ele não encontrou lugar nas pousadas de Belém, mas deseja encontrar lugar em nossos corações. Ele nasceu para ser o nosso Salvador, o nosso Senhor, o companheiro de todos os dias e de todas as situações. Jesus nasceu! E quem recebeu o presente fomos nós… Estamos preocupados com as comidas e as bebidas da festa Natalina? Claro que não! O que desejamos ardentemente é nos fartar da graça de Deus. Até nós, os cristãos, podemos perder o sentido da História do Natal se não tivermos cuidado. Halford E. Luccock fez um aviso quanto a este perigo num artigo que dá que pensar. Ele escreveu: “Podemos ficar tão fascinados com a história do bebê que ficamos emocionados com ela. Não pede que façamos alguma coisa acerca dela; não exige uma mudança vital na nossa maneira de pensar e de viver”.
A grande questão para nós é esta: Será o nosso Natal ainda só uma história acerca de um bebê, ou é mais, uma história imortal acerca da Pessoa na qual o bebê cresceu, que pode redimir o mundo dos seus pecados, e que nos chama para tomarmos parte nos Seus grandes e poderosos propósitos?

Marcos Kopeska – pastor da 3a PI de Marília, pós graduado em Terapia Familiar Sistêmica, capelão da PM, escritor, palestrante

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Sentido do Natal