Com a entrada do ano, muitas pessoas sentem a necessidade de renovar as energias se desapegando de roupas e itens velhos dentro de casa, porém essa tarefa pode ser um desafio para alguns. Em casos específicos e extremos encontramos uma situação disfuncional que pode tornar indivíduos em acumuladores.A coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera, professora e psicóloga Mariella Passarelli (CRP 06/114095), afirma que para aqueles com a tendência compulsiva de acumular posses pode ser preciso um apoio psicológico para conseguir se desfazer dos itens, mesmo que não apresentem valor sentimental ou utilidade, o que costuma gerar angústia, ansiedade e insegurança. “O Transtorno de Acumulação Compulsiva necessita do auxílio de profissionais especializados para diagnóstico e tratamento”, recomenda.Alguns indicativos podem auxiliar a identificar quando a dificuldade no desapego precisa ser encarada com mais atenção. “Se você não utiliza roupas guardadas há mais de dois anos, nem tem situações específicas em que possa usá-las, talvez seja o momento de considerar a doação, por exemplo”, acredita a docente. “Outro sinal pode ser avaliar e observar como se sente quando pensa em abrir mão de alguns itens”, pontua.Para conseguir aumentar a organização, uma sugestão é separar as coisas que podem ser doadas ou não em categorias. Segundo a indicação da professora, nessa etapa, é importante fazer um autoquestionamento quanto à utilidade dos pertencentes. “No caso do vestuário, as perguntas podem ser simples: a peça ainda é útil você? Você compraria novamente? Você se esqueceu que possuía?”, pontua Mariella.A professora ressalta, ainda, que as doações não precisam ser feitas todas de uma só vez e que cada indivíduo toma o seu tempo para autoavaliação. “Quanto mais questionamentos objetivos forem feitos, mais fácil pode ser o desapego. O exercício é um processo, pode se tornar prazeroso e contribuir com a saúde mental”, afirma. “Não precisamos esperar itens estragarem para nos desfazermos deles. Podemos procurar instituições locais que fariam bom aproveitamento desses objetos”, conclui.

Sobre a Anhanguera

Fundada em 1994, a Anhanguera já transformou a vida de mais de um milhão de alunos, oferecendo educação de qualidade e conteúdo compatível com o mercado de trabalho em seus cursos de graduação, pós-graduação e extensão, presenciais ou a distância.Presente em todos os estados brasileiros, a Anhanguera presta inúmeros serviços gratuitos à população por meio das Clínicas-Escola na área de Saúde e Núcleos de Práticas Jurídicas, locais em que os acadêmicos desenvolvem os estudos práticos. Focada na excelência da integração entre ensino, pesquisa e extensão, a Anhanguera oferece formação de qualidade e tem em seu DNA a preocupação em compartilhar o conhecimento com a sociedade também por meio de projetos e ações sociais.Em 2014, a instituição passou a integrar a Kroton. Acesse o site e o blog para mais informações.

Sobre a Kroton

A Kroton nasceu com a missão de transformar a vida das pessoas por meio da educação, compartilhando o conhecimento que forma cidadãos e gera oportunidades no mercado de trabalho. Parte da holding Cogna Educação, uma companhia brasileira de capital aberto dentre as principais organizações educacionais do mundo, a Kroton leva educação de qualidade a mais de 936 mil estudantes do ensino superior em todo o País. Presente em 1.672 municípios, a instituição conta com 131 unidades próprias, sob as marcas Anhanguera, Pitágoras, Unic, Uniderp, Unime e Unopar e é, há mais de 20 anos, pioneira no ensino à distância no Brasil. A Kroton possui a maior operação de polos de EAD no país, com 2.259 unidades, e oferece no ambiente digital 100% dos cursos existentes na modalidade presencial. Com a transmissão de mais de 1.000 horas de aulas a cada mês em ambientes virtuais, a Kroton trabalha para oferecer sempre a melhor experiência aos alunos, apoiando sua jornada de formação profissional para que possam alcançar seus objetivos e sonhos. Acesse o site para mais informações.

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Fazer doações pode ser prazeroso e contribuir com a saúde mental, afirma psicóloga
Dificuldade em desapegar de roupas e objetos pode ser sinal de transtorno