Não é de hoje que o número de pessoas que lida com problemas relacionados à saúde mental nos mostra que a sociedade vivencia uma “pandemia global” devido a incidência, embora com uma subnotificação clara, de casos como depressão, distúrbios de ansiedade e burnout. Porém, a Organização Mundial da Saúde (OMS), vem alertando que estamos vivendo uma crise de saúde mental em decorrência da pandemia. Em outubro deste ano, muitas cidades do país reabriram os seus comércios e muitas pessoas retomaram a rotina. Após meses de isolamento, será que podemos chamar de retomada do cotidiano? Ou seria uma adaptação a uma nova realidade, na qual a COVID-19 ainda está muito presente, não existem certezas no que se diz respeito a vacina e a insegurança econômica aumenta cada dia mais? Para entender o impacto desta nova realidade na saúde da mente, o Instituto Bem do Estar e a NOZ Pesquisas e Inteligência conduzem a pesquisa “Saúde da Mente e a Nova Realidade”.
Segundo Isabel Marçal, cofundadora do Instituto Bem do Estar e uma das coordenadoras da pesquisa, a pandemia trouxe a necessidade de que alguns padrões fossem quebrados, modificando o dia a dia das pessoas significativamente. “São essas mudanças – que vieram para ficar e caracterizam esse “novo mundo” que vivemos, que nós no Bem do Estar, colocamos como uma nova realidade. E para que possamos aprender a viver o novo, precisamos, antes de tudo, olhar para dentro. A pesquisa proporciona que os respondentes dediquem 5 minutos para acessarem os seus sentimentos, reações físicas e mudanças de rotina diante da nova realidade”, afirma, acrescentando que como forma de agradecimento pela contribuição e conscientização, os participantes receberão um guia prático, no formato e-book, para o cuidado com a saúde da mente.
Prevendo que as consequências e incertezas causadas pela pandemia seriam além das relacionadas à saúde, um dos objetivos, desde a primeira etapa do projeto, é entender como as mudanças econômicas e na rotina profissional afetam a saúde mental dos brasileiros, como destaca a fundadora da NOZ, Juliana Vanin. “Na primeira fase do mapeamento Saúde da Mente & Pandemia já pudemos comprovar que a instabilidade econômico-financeira gerada pela pandemia é um forte fator para maior insegurança. Passados cerca de seis meses, continuamos vivendo diante de muitas incertezas, inclusive as econômico-financeiras, como o desemprego recorde registrado no país. Com isso, nessa nova etapa pretendemos levantar dados sobre os efeitos dessa nova realidade, com as consequências econômicas agravadas, comparáveis com o início da pandemia no país.” afirma Juliana.
Para participar da pesquisa e acessar o e-book, basta acessar o site www.noz-pesquisaeinteligencia.com/bemdoestar
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