Os estudantes da Faculdade de Medicina de Marília (Famema) reivindicam o direito de receber auxílio econômicos para criar políticas públicas de permanência estudantil na universidade.
No ano passado, a Procuradoria Geral do Estado exigiu que houvesse uma Lei específica para que a verba dessas bolsas pudesse ser paga pela faculdade.
Foi construído um projeto de lei pela Famema e enviado em novembro de 2019, mas este se encontra paralisado na Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), órgão do governo estadual, desde maio e até agora não foi votado na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, impedindo que os estudantes recebam as bolsas.
De acordo com os estudantes, com a pandemia cada vez mais alunos encontram-se em dificuldades financeiras e necessitam da bolsa para continuar os estudos. Para dificultar a situação, a faculdade não conta com Moradia Estudantil ou Restaurante Universitário (RU), o que exige mais gastos por parte dos estudantes.
Diante disso, os alunos fizeram um abaixo-assinado e uma petição online endereçados à Secretaria de Desenvolvimento Econômico de São Paulo. O intuito é pressionar por uma agilização do andamento do projeto de lei que garantiria as bolsas, especialmente nessa situação de pandemia que cursa com aumento das fragilidades sócio-econômicas.
No momento, a petição online conta com 847 assinaturas. “Gostaríamos de pedir para que vocês nos ajudem a compartilhar nossa petição. Quanto mais assinaturas conseguirmos, maior será a chance de os alunos voltarem a responder as bolsas”, disse o diretório acadêmicos de estudantes.