
Com diz a população sem água, “com certeza a piscina do prefeito, muitos vereadores e assessores municipais estão cheias”.
Sem perfurar poços profundos de 1,5 km de profundidade, enquanto a população cresce constantemente; sucateamento; poucos investimentos; recorde histórico como maior sequência de quebras de bombas, falta de água constante, falta de desassoreamento da represa cascata nas secas e agora culpa a falta de chuva.
É claro que sim, ainda mais pelo desgoverno Daniel Alonso/Cícero do Ceasa, que nada ou pouco fez pelo setor. E um ainda um desgestor que registrou em cartório na campanha que jamais venderia o Daem. E que vendê-lo, privatizá-lo…tinha cheiro de corrupção.
Hum homem que não honra suas palavras e promessas a quem o elegeu, com certeza sumirá ou será marcado negativamente na história. Veja a ladaínha oficial, após não preparar a cidade para essas situações previsíveis: “A última chuva representativa em Marília ocorreu no mês de junho. Entre 13 e 15 de junho choveu cerca de 70 milímetros, ao longo de vários períodos dos três dias. Depois disso, conforme dados oficiais do Instituto Nacional de Meteorologia, órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária, nenhum milímetro de precipitação foi registrado na cidade (zero milímetro em julho e zero milímetro até 11 de agosto). Diante da estiagem atípica para o período – uma vez que historicamente chove em julho 35 milímetros e em agosto 36 milímetros – o Departamento de Água e Esgoto de Marília (Daem) recomenda à população que faça o uso racional de água. A Prefeitura Municipal de Marília e a Diretoria de Divulgação de Comunicação solicitam a cooperação das famílias.
As altas temperaturas de agosto, normalmente, acabam estimulando o excesso de consumo. Antes dos três dias de junho que marcaram as melhores chuvas, as capazes de repor hidricamente os reservatórios do Daem, ocorreram precipitações somente em 5 dias ao longo dos 31 dias de maio. Naquele mês – o 5º do ano – choveu 31 milímetros, menos da metade do que é esperada para aquele período – conforme a base histórica dos últimos 30 anos, que é de quase 70 milímetros de chuva.
Conforme informações do Daem, desde abril o departamento vem se preparando para enfrentar a estiagem, inclusive com medidas que acionaram poços para complementar o abastecimento de bairros distribuídos na região leste da cidade. A forma mais adequada para o uso racional de água, inclui não lavar pisos, calçadas, carros, motos e caminhões, reduzir o tempo de banho e concentrar a lavagem de roupa num único dia da semana, dentre outras rotinas que podem ser assumidas pela população.
O Daem desenvolve ações de orientação e fiscalização do uso racional da água, orientando os consumidores, inclusive. A manutenção da rede – o que inclui ações preventivas e reparadoras para evitar vazamentos – também foi intensificada.
Acionamento de poços
O acionamento de poços para reforçar a demanda da zona Leste, região que apresenta atualmente a maior carência no abastecimento, ocorre devido ao baixo volume da represa Cascata. O sistema da zona Leste é mantido por cinco mananciais de produção – sendo duas represas, a Cascata e a Água do Norte – e três poços tubulares profundos (poços artesianos). Devido ao atual baixo nível da represa Cascata, houve a reconfiguração do sistema com o uso dos poços, deixando de captar água da represa.
Por conta disso, houve uma alteração nas características da água produzida e que se refletiu no aspecto. Este aspecto, inclusive, foi identificado pelos moradores de determinados bairros do Município. Em nota, o Daem explicou e garantiu que embora o aspecto tenha chamado a atenção dos usuários, a água produzida mantém-se totalmente dentro dos padrões sanitários exigidos pela Vigilância Sanitária e Ministério da Saúde. “A água produzida está dentro dos padrões estabelecidos para o consumo”, noticiou.
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