A assessoria de imprensa do Sindicato dos Servidores Públicos da Prefeitura de Marília divulgou nota em que o Sindimmar diz que não reconhece a proposta de reajuste salarial do prefeito Daniel Alonso de reajuste real de 1,35% pelo IPCA e mantêm a greve geral a partir de segunda-feira, dia 17.
O sindicato alega que o aumento real proposto nos salários e 10,93% no vale-alimentação foram determinados sem discussão e participação do Sindimmar, que montou comissão de servidores para negociar a campanha salarial 2023 com a prefeitura. A categoria reivindica 25% referentes às perdas salariais e 40% sobre o vale-alimentação.
Além da greve haverá concentração da categoria em frente à Prefeitura a partir das 8h da manhã
Descaso do Executivo
Servidores(as) municipais de Marília, estão enfrentando um total descaso por parte do chefe do Executivo, o prefeito Daniel Alonso. O SINDIMMAR (Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos Municipais de Marília) tentou diversas vezes agendar uma reunião com o prefeito para tratar sobre o índice de reajuste salarial, porém, todas as solicitações foram negadas, demonstrando uma falta de diálogo e respeito com os(as) trabalhadores(as).
Diante dessa situação, o SINDIMMAR buscou apoio no Legislativo local, mas mesmo assim, não houve resposta por parte da administração municipal. Diante desse impasse, os(as) servidores(as) decidiram pela paralisação geral.
“É importante destacar que o dissídio coletivo é uma Lei Municipal em Marília, que garante o direito dos(as) servidores(as) a reajuste salarial a partir do dia 1º de abril. No entanto, o prefeito Daniel Alonso tem desrespeitado essa lei e se recusado a dialogar com os representantes dos trabalhadores”, aponta Vanilda Gonçalves de Lima, presidenta do SINDIMMAR. A paralisação da categoria é uma forma de protesto contra a postura do Executivo em negar o diálogo e não cumprir com os direitos garantidos por lei aos trabalhadores.
A população também pode ser impactada pela paralisação, uma vez que os serviços públicos municipais, como saúde, educação, transporte e coleta de lixo, poderão ter lentidão durante o período de paralisação.
A falta de negociação e diálogo por parte do prefeito tem gerado preocupação e indignação entre os(as) servidores(as), que buscam apenas ter seus direitos respeitados e valorizados.
O SINDIMMAR reforça a importância do diálogo e da valorização dos(as) funcionários(as) municipais, que desempenham um papel fundamental na prestação dos serviços públicos à população de Marília. A paralisação geral a partir do dia 17/04 é uma forma legítima de protesto dos trabalhadores diante do descaso do Executivo e sua recusa em receber o sindicato e a comissão de servidores para tratar sobre o índice de reajuste.
“O SINDIMMAR continuará lutando pelos direitos dos(as) servidores(as) municipais e espera que o prefeito Daniel Alonso reveja sua postura e dialogue de forma construtiva com os representantes dos trabalhadores para resolver essa situação”, ressalta Vanilda. Acompanhe as notícias sobre a paralisação dos servidores municipais de Marília e suas reivindicações nas redes sociais do SINDIMMAR.