A Associação Comercial e de Inovação de Marília, em conjunto com o Escritório Regional do Sebrae, criaram o primeiro grupo a desenvolver o Programa Inova Olhar, um programa a ser desenvolvido exclusivamente com o varejo divididos em três etapas, lançado em março e formado o grupo que já fez a “visita guiada”, em lojas da capital paulista. “Este programa é muito bom, pois, consegue captar a essência do varejo”, disse o presidente da associação comercial mariliense, Carlos Francisco Bitencourt Jorge, ao parabenizar o grupo formado por 11 empreendedoras que estão compondo este primeiro grupo criado entre as duas instituições. “Em maio começaremos as consultorias individuais, finalizando o programa, provavelmente em junho”, disse o dirigente satisfeito com a performance até então.
José Augusto Gomes, superintendente da associação comercial mariliense, lembra que em março foi realizado o lançamento do “Inova Olhar”, quando muita gente participou e formou o grupo atual. Houve, naquela época, o alinhamento e as devidas explicações de como funciona o programa, bem como foi criado o roteiro para as visitas guiadas em lojas da capital paulista. “Naquele encontro identificamos as oportunidades de melhorar o desempenho das empresas envolvidas, com a prática em vivenciar como as “grandes” empresas de varejo que são referência do mercado, de como elas funcionam”, recordou o dirigente mariliense, ao lembrar que o Sebrae foi o responsável por conduzir o pessoal de Marília até São Paulo. “A proposta é esta: levar até a empresa referência para ver como se faz”, resumiu. “Depois da visita o grupo terá apoio do Sebrae com consultorias para implantar as inovações que testemunharam na empresa de Marília”, explicou.
O grupo mariliense teve oportunidade de visitar: Galeria Melissa, Carlo’s Bakery, BT House, Estação Anacapri, Peça Rara, Boticário Lab, Endossa e a Fábrica de Dengo. Segundo Andréa Fernandes Oliveira, que esteve com o grupo em nome da associação comercial, foram em média 50 minutos em cada empresa. “Foram encontros maravilhosos, pois, deu para perceber que hoje o que vale são as chamadas “experiências com o cliente” que importam”, disse à mariliense que gostou do que presenciou. “A venda é apenas uma consequência desta boa experiência”, resumiu ao considerar o programa válido em todos os sentidos. “A troca de: informação, opinião e de observação vale muito, que numa missão empresarial como esta conta bastante”, falou ao acreditar no sucesso das empresas participantes. “Fizeram anotações, perguntas e testes”, ressaltou ao mostrar o quanto o grupo aproveitou.
Carlos Francisco Bitencourt Jorge ressalta que este programa em desenvolvimento com o Escritório Regional do Sebrae tem um “ganho rápido” para os participantes, pois, eles passam a ter uma consultoria remota para identificar oportunidades de melhorias de processos no próprio negócio. “Através do levantamento das necessidades da empresa com a visão do cliente”, disse. “Por meio de diagnósticos e mapeamento de processos, identificar soluções e, então, propor ações de melhorias”, acrescentou ao resumir que o programa é prático com foco em resultados. “A proposta é produzir mais utilizando a menor quantidade possível de recursos disponível agregando valor e atendendo as necessidades do cliente”, frisou ao citar a metodologia “Lean Manufacturing” que tem como objetivo eliminar desperdícios, reduzir custos, otimizar processos e aumentar a produtividade.