Para evitar aglomerações e estimular o consumo, novos horários foram definidos no comércio de Marília na manhã desta quarta-feira. As lojas abrirão das 10h às 20h, a partir de segunda-feira (7).
Os shoppings e centros de compras funcionarão das 11h às 21h – cada estabelecimento poderá fazer sua adequação dentro desses horários.
As mudanças foram discutidas em uma reunião que contou com representantes da Acim (Associação Comercial e Industrial de Marília), prefeitura e Câmara Municipal.
Em relação ao feriado municipal (8 de dezembro) e outras datas, no dia 20 (domingo), 24 (véspera de Natal) e 31 (data anterior ao Ano Novo), o comércio atenderá das 9h às 17h.
Conforme o superintendente da Acim, José Augusto Gomes, o Plano São Paulo será cumprido fielmente pelo setor comercial.
“Sem fechamento no almoço. São 10 horas diretas para que os consumidores possam, com segurança e dentro das regras sanitárias, efetuar suas compras natalinas”, disse.
O chefe da Fiscalização Municipal, Juliano Battaglia, informou que a fiscalização será intensificada no período e o mesmo rigor será aplicado aos ambulantes.
“A fiscalização estará nas ruas, conferindo o andamento do comércio, levando orientações e combatendo as aglomerações. Importante lembrar que todas as normas de segurança e protocolos sanitários precisam ser respeitados, como o uso obrigatório de máscaras, uso de álcool em gel e o distanciamento”, comentou.
O diretor da Vigilância Sanitária, Luciano Vilela, reforçou que Marília estava na fase amarela mesmo antes do recente decreto do governo do Estado.
“Nesta fase, também chamada de fase 3, as aglomerações estão proibidas, o distanciamento de um metro e meio deve ser respeitado, ocupação em estabelecimentos limitada a 40% da capacidade e horário de funcionamento reduzido a 10 horas, sendo 22h a hora limite”, destacou.
Nesta quinta-feira (3), está prevista uma reunião com representantes de bares e restaurantes na prefeitura. A pauta é a determinação de novas regras para o setor. O consenso é que as regras impostas pelo Plano São Paulo, determinado pelo governo estadual, têm sido descumpridas pela maioria dos estabelecimentos.