Secretaria Municipal da Saúde, através da Divisão de Zoonoses, vem intensificando as ações para combater o mosquito aedes aegypti, transmissor de algumas doenças, como a dengue, zika e chikungunya. Desde o final de fevereiro, a cidade tem sido pioneira na instalação das estações disseminadoras de larvicidas para o combate à dengue, sendo que mais de 300 delas já foram colocadas em pontos considerados estratégicos, como borracharias, ferro velho, cemitérios, depósitos e outros locais que acumulam água; além de residências no bairro Jardim Aeroporto, zona leste da cidade, uma das áreas com mais número de casos.
Além disso, os agentes de controle de endemias seguem com a ação casa a casa, mas a o prefeito Daniel Alonso ressalta ser fundamental a conscientização da população para evitar a proliferação do mosquito. “A Prefeitura tem feito a sua parte, com a ação casa a casa, com a instalação dessas estações disseminadoras de larvicida e outras ações, mas a conscientização dos moradores é fundamental para que consigamos conter a proliferação do mosquito aedes aegypti. É essencial que cada morador cuide do seu quintal e dos locais que acumulem água parada. Só através dessa parceria conseguiremos combater à dengue e outras doenças”, disse o chefe do Executivo.
O médico veterinário Lupércio Garrido informou que o município já contabiliza mais de 400 casos positivos de dengue e também um óbito confirmado pela doença. “O número de casos está alto e praticamente em todos os bairros da cidade. Por isso é de extrema importância a colaboração dos moradores, evitando o acúmulo de água parada em suas residências. A Prefeitura está fazendo a sua parte, mas a conscientização da população é fundamental para evitar a proliferação do mosquito.”

AS ESTAÇÕES
As estações disseminadoras são baldes plásticos, cobertos com pano preto impregnados de larvicida, e que para funcionarem necessitam de certa quantidade de água para atrair os mosquitos.
Ao pousarem na superfície da estação, partículas do larvicida são aderidas às pernas e corpo dos mosquitos, que acabam levando esse produto para outros criadouros e, com isso, conseguem matar larvas e pupas, inclusive em criadouros que muitas vezes não poderiam ser localizados pela população e equipes de vigilância.
Marília é uma das cidades pioneiras nesse novo método de controle da dengue. Esse estudo começou em 2014 nas cidades de Manaus e Manacapuru, no Amazonas. Atualmente, está sendo testado em outras cidades brasileiras e tem apresentado resultados animadores mesmo em diferentes paisagens geográficas e escalas.

ÓBITO
Com relação ao óbito por dengue, trata-se de um senhor, de 85 anos, portador de diabetes, hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva. Ele estava internado na Santa Casa de Marília e faleceu no último dia 1º de março, sendo que os exames foram encaminhados no dia 2 ao Instituto Adolflo Lutz para contraprova e monitoramento de arbovírus. O município recebeu a confirmação de resultado detectável Sorotipo DEN V2, com metodologia PCR em tempo real, que confirmou o exame positivo para dengue.

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Marília já tem 400 casos confirmados e uma morte