Marília-Pioneiro busca interessados por prótese ocular

Depois de beneficiar pessoas que necessitavam de prótese ocular na cidade de Marília e nos 62 municípios que compõem da Divisão Regional de Saúde, agora o Rotary Club de Marília-Pioneiro está oferecendo aproximadamente 100 oportunidades, para que pessoas de qualquer lugar do Brasil, sejam beneficiadas por uma parceria entre o clube rotário local, a Faculdade de Medicina de Marília (Famema) e do Hospital das Clínicas de Marília, que fazem parte do programa de subsídio global conseguido junto a The Rotary Foundation, a fundação dos rotarianos, que viabilizou juntamente ao Rotary Club de Covina, na Califórnia, EUA, e os Distritos 5300 e 4510 do Rotary International, com um investimento na ordem de U$45.411,00, para a produção e entrega de prótese ocular. “Retomamos as atividades este mês e faremos as próximos entregas e já cadastramos mais pessoas que serão beneficiadas”, disse a presidente do clube rotário mariliense, a advogada Maricler Botelho de Oliveira.
Na última semana, na retomada dos atendimentos, foram atendidas oito pessoas que vieram de diversas cidades próximas, realizando cinco moldagens, um encaminhamento para cirurgia e dois polimentos. Durante aproximadamente cinco horas foram realizados os atendimentos e os primeiros procedimentos médicos, sob a coordenação da médica oftalmologista, Simone Ribeiro Araújo de Almeida e do especialista em próteses oculares de São José do Rio Preto, o médico Marcelo José de Pádua. “Neste primeiro atendimento pós pandemia, realizamos os atendimentos possíveis e em breve já faremos as primeiras entregas de próteses, após o retorno das atividades”, disse a médica veterinária, Monaliza Andréa Salemme Marega, coordenadora do programa pelo Rotary Club de Marília-Pioneiro. “Existe a possibilidade de mais 100 pessoas serem beneficiadas, e a partir de agora proporcionamos a condição para qualquer interessado participar”, falou a rotariana, ao lembrar que este programa começou a ser articulado em 2018, e suspenso durante a pandemia. “Certamente, sem a pandemia, já teríamos finalizado”, disse a dirigente rotária.
De acordo com Monaliza Andréa Salemme Marega a pandemia prejudicou muito o programa. Além da paralisação, é preciso realizar o polimento semestralmente, e agora haverá uma concentração de atividades neste sentido, em virtude da suspensão do programa. “O beneficiado se adaptando, sem a necessidade de ajuste, são duas vezes inicialmente e depois o agendamento semestral do polimento”, explicou ao lembrar das 147 próteses já entregues. “É mais de um ano sem polimento”, disse em tom de preocupação ao estudar a possibilidade da realização de um mutirão para colocar o programa em dia, somente para os polimentos. “Ainda não sabemos o que faremos”, frisou Maricler Botelho de Oliveira também demonstrando preocupação com os que já receberam e os que receberão as próteses ao frisar que estas duas vezes o beneficiado comparece ao Hospital São Francisco, onde são realizados os atendimentos oculares. “O polimento especializado pode ser feito próximo ao local do beneficiado”, completou Monaliza Andréa Salemme Marega, a se referir aos casos de pessoas que estão bem distantes de Marília.
Uma campanha nas mídias sociais foi iniciada pelo Rotary Club de Marília-Pioneiro ofertando as próteses oculares existentes. Os interessados devem entrar em contato telefônico, através do número: (14) 3434-2525, Ramal 1158, diretamente com a assistente social do Hospital das Clinica/Famema, de nome Fernanda, que fará o primeiro agendamento no Hospital São Francisco, para os exames médicos iniciais.