Rotarianos em ação: Marília-Pioneiro faz atendimento no Programa de Prótese Ocular

Rotarianos que fazem parte do Rotary Club de Marília-Pioneiro, no Distrito 4510 do Rotary International, realizaram pela primeira vez este ano, atendimento aos beneficiados pelo Programa de Prótese Ocular, em desenvolvimento pelo clube rotário mariliense, de acordo com o Programa de Subsídio Global com a The Rotary Foundation, iniciado em 2018 em parceria com Rotary Club de Covina, na Califórnia, Estados Unidos, e o Distrito 5300 do Rotary International, com um investimento na ordem de U$45.411,00 na produção de prótese oculares para pacientes localizados em diversas cidades do interior do estado de São Paulo. “Fizemos a recepção aos já beneficiados com a prótese e os novos que receberão em breve”, explicou a presidente do clube rotário de Marília, a advogada Maricler Botelho de Oliveira ao ter agendado 11 beneficiados para adaptação, 10 novatos e outros cinco para novas moldagens.
Deste atendimento realizado, de acordo com a presidente do clube, 11 deles receberam as próteses que foram produzidas durante a pandemia, quando o programa esteve paralisado por causa da proibição da aglomeração. “Esses saíram do Hospital São Francisco, onde é feito o atendimento, com as próteses novas”, disse satisfeita ao ter um agendamento para entrega em grande número no próximo encontro a ser marcado. “Nestes dois anos deixamos de atender a comunidade”, explicou a médica veterinária, Monaliza Andréa Salemme Marega, coordenadora do programa pelo clube rotário mariliense. “Infelizmente não houve qualquer possibilidade de fazer o programa caminhar nesse período, principalmente por ser numa área hospitalar”, disse ao lembrar da parceria com o Complexo Hospital das Clinicas/Faculdade de Medicina de Marília (HC/Famema). “Por ser um hospital regional o trabalho na pandemia foi muito intenso”, lembrou a coordenadora.
As próteses oculares são indicadas para os pacientes que tiveram a perda do olho por traumas, tumores ou complicações por alguma doença. Como consequência, pela ausência do globo ocular, acaba gerando atrofia da pálpebra, demonstrando uma diferença facial mais evidente. Com a prótese acontece um estímulo da musculatura da pálpebra possibilitando que o paciente volte e piscar normalmente, da mesma forma que acontece com o outro olho. “As próteses são perfeitas e fica, até difícil, de saber em qual dos olhos que ela está”, falou Maricler Botelho de Oliveira que conta com a participação do especialista em próteses oculares de São José do Rio Preto, o médico Marcelo José de Pádua, que acompanhou as atividades com os primeiros pacientes no Ambulatório de Oftalmologia da Famema e capacitou a equipe nos procedimentos, com a coordenação da médica oftalmologista Simone Ribeiro Araújo de Almeida. Interessados em receber uma prótese ocular gratuitamente devem entrar em contato com o Hospital São Francisco, através do número telefônico (14) 3402-1744, ramal 1158, no período das 9 às 17 horas, para o agendamento da triagem.