Os rotarianos presentes em 219 países do Mundo celebram no dia 24 de Outubro, sábado, o Dia Mundial contra a Pólio, numa referência ao vírus da poliomielite que causa a paralisia infantil. Atividades no mundo todo acontecerão por parte dos rotarianos e em Marília e região não serão diferentes. “Desde 1988 os rotarianos trabalham para a erradicar a doença e já reduzimos o número de casos de pólio no Mundo em 99,9%”, disse o Governador do Distrito 4510 do Rotary International, o médico Nestor Silveira do Amarilho, associado ao Rotary Club de Assis do Vale. “Enquanto não eliminarmos a pólio completamente, toda criança correrá o risco de contraí-la”, disse a presidente do Rotary Club de Marília-Pioneiro, a funcionária pública, Maura Amábile Betti Fagundes de Queiroz.

A poliomielite (paralisia infantil) é uma doença altamente infecciosa e afeta principalmente crianças menores de cinco anos de idade. O vírus da pólio, geralmente contraído pela ingestão de água contaminada, ataca o sistema nervoso e pode levar a paralisia. Embora não haja cura, a pólio pode ser prevenida pela vacina, que foi usada pelo Rotary International e os parceiros para imunizar mais de 2,5 bilhões de crianças no mundo inteiro. “A pólio afeta principalmente os menores de cinco anos de idade”, ressaltou a presidente do clube rotário mariliense que está organizando uma série de atividades para alertar os adultos a levarem as crianças aos postos de vacinação. “Embora não haja cura, a pólio pode ser prevenida pela vacina”, destacou Nestor Silveira do Amarilho que está solicitando a todos os 68 clubes rotários da região centro-oeste do interior paulista, que façam movimentos neste sentido (levar as crianças aos postos de vacinação) e registrarem no portal do Rotary International.

Apesar da doença existir sem controle apenas em dois países no Mundo (Afeganistão e Paquistão), a preocupação neste sábado é retomar a vacinação mundial em todo o planeta. “Se não erradicarmos a poliomielite, dentro de 10 anos poderemos ter 200 mil novos casos da doença anualmente no Mundo”, disse o Governador do Distrito 4510 do Rotary International que é médico pediatra e sabe muito bem a importância da vacinação. “Apesar da doença ser endêmica em somente dois países, nenhuma criança estará a salvo se não eliminarmos a paralisia infantil”, falou em tom de preocupação.

Desde 1994 a paralisia infantil foi considerada eliminada das Américas, pela Comissão Internacional para a Certificação da Poliomielite, sendo que no ano seguinte os agentes da saúde e voluntários imunizaram 165 milhões de crianças na China e na Índia em uma única semana. “Foi quando o Rotary lançou o Programa Pólio Plus, capacitando os rotarianos em países livres da pólio a dar suporte a rotarianos de países afetados pela paralisia infantil”, comentou Maura Amábile Betti Fagundes de Queiroz, que esteve como Governadora do Distrito 4510 do Rotary International, na Gestão 2004-05.

ÁFRICA LIVRE DA DOENÇA – A região africana está livre do vírus da pólio. Fazendo uso da vasta infraestrutura desenvolvida para a identificação do vírus da poliomielite e execução de campanhas de vacinação, o programa de erradicação da pólio está sendo empregado para proteger os mais vulneráveis contra a Covid-19, especialmente em países endêmicos da poliomielite. Do Paquistão a Nigéria, os anos de experiência no enfrentamento de surtos estão sendo úteis os governos conforme lidam com a situação imposta pelo novo coronavirus. Dia 25 de Agosto a África foi oficialmente, entre os 47 países do continente, considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como livre da doença, um passo histórico e vital para a erradicação global da pólio, que é a principal prioridade do Rotary.

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Rotary celebra o Dia Mundial contra a paralisia infantil