Campanha Maio Amarelo terá atividades como pedágio e palestras na unidade hospitalar filantrópica mariliense
A Santa Casa de Marília aderiu à campanha Maio Amarelo e vai realizar atividades de conscientização sobre a prevenção de acidentes de trânsito.
Pedágio vai acontecer no dia 9 de maio, das 7h às 8h30, na rua 21 de Abril, nas proximidades da portaria de acesso dos funcionários da Santa Casa de Marília. O horário foi escolhido por se tratar de período do dia com maior fluxo de veículos no local. Entre as ações estará a de conscientizar os condutores de veículos sobre a importância de parar na faixa de pedestres, mesmo sem a existência de semáforo no referido trecho.
Palestras vão ser realizadas na primeira e na segunda quinzenas de maio, no salão de reuniões da unidade hospitalar filantrópica mariliense. Profissional especializado em trânsito vai passar informações importantes aos colaboradores da Santa Casa de Marília.
Depoimentos de funcionários
O auxiliar de limpeza, Fernando Garé, de 58 anos, contou que saiu para trabalhar, de bicicleta, pela manhã e ainda no bairro Jardim Bandeirantes (zona oeste da cidade) foi atropelado por um veículo. “Não me lembro do momento do atropelamento e não senti nada. Acordei no hospital. Tive traumatismo craniano, passei por cirurgia no ombro esquerdo na própria Santa Casa, mas com o impacto também tive a visão do olho esquerdo, a audição e o paladar prejudicados. Fiquei três meses afastado do trabalho e posteriormente me recuperei. Mesmo assim fiquei com sequelas como dores crônicas no ombro esquerdo. Tenho cuidado para conduzir a bicicleta e até agora não consegui entender o que aconteceu no momento do acidente. Depois que passei por isso comecei a dar valor a muitas coisas. Graças a Deus hoje está tudo certo”.
O técnico de enfermagem, Odair Miguel Júnior, de 27 anos, passou por uma situação de perigo no trânsito na avenida República, esquina com a rua Paraná (centro da cidade). “Estava transitando com a minha moto, segui no sinal verde, na avenida República e uma mulher com um carro estava indecisa se virava ou não na rua Paraná. Foi então que ela passou na minha frente e tive o reflexo de frear e evitar a colisão. Mesmo assim, a moto derrapou, eu caí no asfalto e sofri escoriações leves. Graças a Deus não tive uma lesão mais grave. Se eu estivesse muito rápido com minha moto iria bater no carro dela e poderia ter sido muito pior. Hoje temos que dirigir para nós e pelos outros, devido à conduta de alguns motoristas no trânsito. Está difícil, você dá seta e os motoristas dos carros não respeitam. O problema é que, na moto, você é o pára-brisa e em caso de batida, somos atingidos diretamente”.
A auxiliar de higiene, Lígia Novaes Baptista, de 34 anos, sofreu um acidente de percurso quando estava a caminho do trabalho, no dia 2 de janeiro deste ano. “Estava de moto na avenida da Saudade, quando notei que poderia fazer uma ultrapassagem segura e acionei a seta. Neste exato momento, um condutor, ao perceber que conseguiria fazer uma conversão, executou a mesma sem perceber minha moto, causando um fechamento e me atingindo em cheio. Passei por cima do capô do carro e fui ao chão. Graças a Deus tive apenas ferimentos leves. Fui socorrida pelo condutor do carro do qual colidi e tive todo o amparo necessário. Foi um susto muito grande que me motivou a ser mais atenta e cautelosa no trânsito, mesmo estando certa, pois um acidente pode custar a nossa vida”.