Aberta oficialmente desde a última quinta-feira (5), a ‘janela partidária’ permite aos políticos em exercício de mandato a mudança de uma legenda para a outra sem incorrer no risco de infidelidade partidária.
Desde então, a ‘dança das cadeiras’ começou a animar as casas legislativas de todo país. A Câmara Municipal de Marília também entrou no baile. E o ritmo está só que aumenta.
A pista ainda nem estava livre neste início de ano quando dois vereadores já haviam ‘gingado’ para que lado iriam tão logo subisse o som da ‘janela partidária’.
João do Bar, do já extinto Partido Humanista da Solidariedade (PHS) escolheu o Partido Progressista (PP) e José Carlos Albuquerque, do Republicanos, aninhou-se no Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).

BAILE MAIOR / Mais vereadores acabaram entrando nesta dança das cadeiras. Luiz Eduardo Nardi, do Partido Liberal (PL) está de saída para o Podemos,a exemplo de Marcos Custódio, do Partido Social Cristão (PSC).
A lista ainda pode aumentar. Apesar da iminente perda do oposicionista Nardi, o PL pode ter o reforço de Cícero do Ceasa, do Partido Verde (PV). O decano Mário Coraíni Junior, do PartidoTrabalhista Brasileiro (PTB), por sua vez, é outro que estaria analisando a ‘dança’ para escolher onde poderá sentar-se.

FORAS DA DANÇA? / Enquanto isso, outros vereadores, que já estariam satisfeitos com seus próprios assentos, assistem a tudo, até que a dança termine em 3 de abril.
São os casos do presidente da Câmara, Marcos Rezende , do Partido Social Democrático (PSD); de Danilo da Saúde, do Partido Socialista Brasileiro (PSB); Evandro Galete, do Podemos; de Maurício Roberto, do PP; da Professora Daniela, do PL; dos tucanos Jose Luiz Queiroz e Delegado Wilson Damasceno.

A LEI / Criada na reforma eleitoral de 2015, a ‘janela partidária’ reservou o período de 30 dias que antecede ao último de filiação partidária para as eleições – 3 de abril.
Em 4 de abril, data do aniversário de Marília, todos os candidatos, em mandato ou não, precisam estar com suas filiações aprovadas pelo partido e com residência no domicílio eleitoral pelo qual serão escolhidos ou não nas urnas.

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‘Dança das cadeiras’ acelera ritmo na Câmara Municipal de Marília