Lançado em maio pelo presidente da Fiesp e do Sesi-SP, Paulo Skaf, o programa de produzir refeições gratuitas para comunidades carentes atingiu a meta de 4 milhões de marmitas no mês.
Mas, diante da grave situação social, o Sesi-SP redobrou os esforços para estender o programa por mais 30 dias com foco nos mais vulneráveis. “Não podemos deixar de ajudar a sociedade neste momento tão delicado”, diz Skaf.
Com isso, em junho, serão produzidas mais 2,5 milhões de refeições, sendo quase 3.000 refeições por dia nas cidades de Marília, Ourinhos, Assis, Santa Cruz do Rio Pardo, Paraguaçu Paulista e Garça.
Ou seja, ao todo, as escolas do Sesi-SP produzirão 6,5 milhões marmitas destinadas a quem mais necessita por intermédio de entidades filantrópicas, religiosas e ONGs cadastradas pelo Sesi-SP e que já desenvolvem trabalhos com comunidades carentes.
“Estamos agora em uma fase de reabertura gradual, mas os mais vulneráveis ainda precisarão de todo apoio”, afirma Skaf
Nesta segunda fase, serão 100 mil refeições saudáveis e balanceadas distribuídas diariamente, de segunda a sábado. O cardápio, composto por arroz, feijão, proteína e legumes, é elaborado por uma equipe de 138 nutricionistas e modificado a cada dia, levando sempre em consideração os alimentos mais frescos e as hortaliças da estação.
Ao longo de todo o mês, para transformar pouco mais de uma tonelada de alimentos em refeições que beneficiarão 108 municípios do Estado, o Sesi-SP monta uma verdadeira força-tarefa com seus 139 cozinheiros, 606 auxiliares de cozinha, mais de 900 colaboradores realocados de outros setores e até mesmo voluntários.
Todos munidos com equipamentos de proteção individual (EPIs), como máscara, touca e luva, e seguindo protocolos de segurança para a prevenção da Covid-19, o que inclui o distanciamento entre as pessoas, o trabalho em ambientes ventilados e o uso contínuo de álcool em gel.