Marcos Flaitt
marcosflaitt@dmarilia.com.br

Acaba de surgir uma nova modalidade de Fake News. Agora, além desta forma de bombardear os eleitores com notícias falsas, surge o WhatsFake. Na disputa pelo Poder e Orçamento das Prefeituras e Câmaras Municipais, o eleitor precisará ficar mais atendo ainda às informações destorcidas e manipuladas que chegarão a eles via internet, sites, blogs e impressos.
Fizemos até um exemplo para você, em nosso departamento de arte, simulando uma conversa entre dois candidatos a prefeito de uma cidade qualquer. O objetivo é uma prestação de serviço à Justiça Eleitoral, com este alerta, que o próprio departamento deve desconhecer por enquanto. Assim como a Polícia Federal e Ministério Público, que acabarão sendo acionados a milhares de casos.
O primeiro suposto caso, mas não eleitoral, pode ter sido da invasão ao Telegram de integrantes da Força Tarefa da Lava-Jato, envolvendo principalmente o ministro da Justiça Sérgio Moro e demais integrantes. Teriam justificado hackeamento do celular do ministro e do procurador Deltan Dallagnol, na época juiz da 13ª. vara criminal de primeira instância em Curitiba e o procurador da Operação que desmembrou o maior caso de corrupção do mundo, feito pelo governo petista e seus partidos aliados.
O caso está sendo apurado até agora para descobrir quem pagou e se o conteúdo das conversas “printadas”, cópias reproduzidas e espelhadas pelas mídias, são verdadeiros. Isso porque com conhecimento de programas de design digital qualquer profissional pode fazer isso (como no exemplo que fizemos, não identificando personagens e conversa montada para mostrar um simples exemplo).
São as novas técnicas utilizadas por grupos políticos que fazem de tudo para enganar e manipular o eleitor com mentiras que são disseminadas por programas de computador. Ou seja, preparem-se este ano para as tradicionais Fake News e agora as WhatsFake. Mas isso comprova mais uma vez que grande parte da classe política não está preparada para o debate, a democracia e apresentar programas de governo sério e
cumpri-los.
Ou seja, querem embaralhar e tirar a atenção dos eleitores para aqueles que são realmente os mais capacitados para governar ou legislar. Vira um balaio de gato, a lá “Odorico Paraguaçu”, (que os jovens podem assistir porque é extremamente atual a novela de 50 anos atrás). Essa técnica quando é utilizada leva o debato ao nível baixo, quando o eleitor passa a se “divertir” com as fofocas e trocas de farpas
Mas depois a população “chora” com a corrupção, falta de remédios, médicos, buracos nas ruas, falta de água, e um péssimo Legislativo, que faz da política modo de vida em várias cidades do Brasil. Mas o brasileiro está mudando e para melhor, principalmente das classes sociais mais baixas, que não contam com as benesses dos amigos políticos.

Odorico, seus conselheiros, legisladores,
capangas e juristas ainda representam, após
50 anos, boa parte do atual sistema brasileiro

Odorico Paraguaçu é uma personagem ficcional cômico criado pelo dramaturgo brasileiro Dias Gomes e vivido pelo ator Paulo Gracindo, entre outros. Apareceu pela primeira vez na peça de teatro Odorico, o Bem Amado ou Os Mistérios do Amor e da Morte,[1] encenada pela primeira vez em 30 de abril de 1969 no Teatro de Santa Isabel, em Recife, com o ator Procópio Ferreira na pele da personagem.
Dono de uma fazenda produtora de azeite de dendê, era neto de Firmino Paraguaçu e filho do coronel Eleutério Paraguaçu. Candidato a prefeito da cidade fictícia de Sucupira, elegeu-se com a promessa de construir o cemitério da cidade. Apesar de corrupto e demagogo, era adorado pelos eleitores. Era pai de Telma (Sandra Bréa) e Cecéu (João Paulo Adour).
Dono de uma retórica vazia, gostava de citar filósofos e políticos, como Platão e Rui Barbosa, ou inventava frases que atribuía a personalidades. O problema de Odorico é que, após a inauguração do cemitério, ninguém mais morreu. Desesperado com a situação, tomou iniciativas macabras para concretizar sua promessa, provocando situações cômicas. No final, Odorico Paraguaçu foi assassinado por Zeca Diabo (Lima Duarte/José Wilker) e inaugurou, finalmente, o cemitério, sendo que, de vilão, passou a mártir. (wikipédia)

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