
Bolsa de valores do Japão (Yoshikazu Tsuno/AFP/VEJA)
As ações japonesas saltaram mais de 3% na madrugada, após os Estados Unidos anunciarem um acordo comercial com o país. O contrato ainda envolve a imposição de alíquota de 15% sobre os produtos japoneses que entram nos Estados Unidos, mas a tarifa é menor que os 25% com que Donald Trump ameaçava.
Desde o começo da guerra comercial, os Estados Unidos miravam o Japão como um dos primeiros países com quem conseguiriam um acordo. Antes disso, a chantagem americana rendeu acordos bilaterais com o Reino Unido, China e Vietnã, para citar alguns exemplos. Não foram tantos quanto Donald Trump ambicionava.
De qualquer forma, investidores celebram o documento com alta nas ações. Assim como na Ásia, as bolsas europeias avançam, em uma espécie de esperança de que algo parecido ocorrerá com a União Europeia. Os futuros das bolsas americanas também avançam.
O dia, porém, será marcado por expectativa: ao fim do pregão, Alphabet e Tesla divulgam seus resultados do segundo trimestre. A montadora de Elon Musk deve ter registrado uma queda nas suas receitas, um reflexo da desaceleração nas vendas causada pelo aumento da competição com a China, pela defasagem dos modelos da companhia e também pela crise de reputação causada pelo envolvimento do bilionário no governo Trump. Isso sem falar nos efeitos da guerra comercial sobre componentes importados.
O EWZ, fundo que representa as ações brasileiras em Nova York, sobe 1,5% nesta manhã. A agenda de indicadores é fraca tanto no exterior quanto no Brasil, o que dificulta a vida da Faria Lima. Investidores devem passar o dia debruçados sobre os efeitos do descongelamento de R$ 20 bilhões do Orçamento, após o governo divulgar uma recuperação na arrecadação.
Fonte: Veja
Fonte: Veja
Fonte: Diário Do Brasil