Os bancos públicos – Caixa, Banco do Brasil e BNDES – têm um arsenal de pelo menos R$ 207,8 bilhões de recursos para emprestar a empresas e pessoas físicas. A oferta de crédito abundante é uma das linhas de ação do ministro da Economia, Paulo Guedes, para enfrentar o impacto na economia da pandemia do coronavírus, que pode tirar 0,5 ponto porcentual do PIB.
A orientação de Guedes é que a comunicação de que há crédito abundante neste momento deve ser feita pelos bancos para seus clientes. O BB prevê um aumento do crédito de R$ 57, 8 bilhões e a Caixa de R$ 50 bilhões. Já o BNDES R$ 100 bilhões de recursos para liberar.
Sem espaço no Orçamento para estímulos do lado da despesa, a equipe econômica considera a principal resposta à crise do coronavírus virá pelo lado monetário. O Banco Central (BC) está pronto para anunciar nova liberação dos depósitos compulsórios, recursos que os bancos são obrigados a deixar no BC. Atualmente, há R$ 380 bilhões em compulsórios.
Mesmo diante da pressão, Guedes já deixou claro que não está na sua cartilha a adoção de instrumentos de estímulo fiscal nos moldes dos que foram adotados pelos governos do PT.