O Pix, criado pelo Banco Central do Brasil, transformou a maneira como lidamos com pagamentos e transferências. Recentemente, houve uma onda de discussões sobre possíveis mudanças nas regras de tarifação do Pix.

Diante disso, o Governo Federal decidiu esclarecer a situação, batendo o martelo sobre as cobranças relacionadas a este popular serviço de pagamento instantâneo. Nesse cenário, será que a taxação foi realmente liberada?

As características do Pix

Pix se destacou rapidamente no mercado financeiro brasileiro por sua praticidade, rapidez e segurança.

Este serviço permite que recursos sejam transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia.

Além disso, o Pix pode ser realizado a partir de uma conta corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga, oferecendo flexibilidade tanto para pessoas físicas quanto jurídicas.

Cobranças no Pix vão acontecer?

Para a alegria de muitos brasileiros, a resposta é não! Apesar do que sugerem notícias falsas que correm nas redes sociais, as cobranças no Pix não foram autorizadas pelo Governo.

De acordo com o comunicado oficial do Governo Federal, não houve mudanças nas regras de tarifa para o uso do Pix.

As tarifas, quando aplicáveis, são cobradas pelas instituições financeiras que oferecem o Pix, como bancos, fintechs e cooperativas, e são regulamentadas pelo próprio Banco Central.

“Peças de desinformação estão repercutindo uma falsa mudança nas regras de tarifas para o Pix. A verdade é que o governo não realizou tal medida”, explica a União em seu site oficial.

No entanto, é importante salientar que a isenção de taxas no Pix tem regras bem diferentes para as Pessoas Físicas e para as Pessoas Jurídicas. Falaremos mais sobre isso abaixo.

Isenção de tarifas para Pessoas Físicas

A regra geral é que pessoas físicas são isentas de cobrança de tarifas para enviar ou receber um Pix. No entanto, há exceções:

  • Tarifação ao utilizar canais de atendimento presencial ou telefônico da instituição, quando os meios eletrônicos estiverem disponíveis.
  • Cobrança ao receber um Pix no caso de finalidade de compra ou contrapartida a atividades comerciais.

Cobranças no Pix para Pessoas Jurídicas

As instituições financeiras podem cobrar tarifas de pessoas jurídicas pelo envio de Pix e pelo recebimento de recursos via Pix nas transações comerciais.

Além disso, podem haver cobranças por serviços acessórios relacionados ao Pix que beneficiem especificamente as empresas.

Sob o mesmo ponto de vista, é importante notar que as transações de retirada de dinheiro via Pix possuem regras específicas, incluindo um limite de 8 transações gratuitas por mês, que englobam as operações de saque tradicionais.

O papel do Banco Central no Pix

O Banco Central do Brasil desempenha um papel duplo no âmbito do Pix: como regulador, definindo as regras de funcionamento, e como gestor das plataformas operacionais.

Adicionalmente BC fornece as infraestruturas tecnológicas necessárias para a realização das transações, garantindo sua eficácia e segurança.

Em síntese, os brasileiros podem respirar aliviados: pelo menos até o momento, as cobranças no Pix não serão realizadas na maior parte das operações.

Entenda o pix agendado

O Pix Agendado, implementação recente no sistema de pagamentos instantâneos do Brasil, representa um avanço significativo na flexibilização e no controle financeiro para usuários e empresas.

Com essa funcionalidade, é possível programar transações Pix para uma data futura, mantendo todas as vantagens do sistema, como rapidez e disponibilidade 24/7.

Em 2024, essa opção tem se mostrado particularmente útil para o planejamento financeiro pessoal e empresarial, possibilitando a organização antecipada de pagamentos de contas, transferências e salários.

Importante destacar que, assim como nas transações Pix convencionais, o agendamento não tem custo para pessoas físicas. Para as empresas, os custos são significativamente menores comparados a métodos tradicionais de transferência.

Além disso, a segurança e a praticidade continuam sendo pontos fortes do Pix Agendado, com a garantia de que os fundos serão transferidos automaticamente na data programada, evitando atrasos e esquecimentos.

Pix acabou com o DOC? Entenda!

Você sabia que o tradicional DOC (Documento de Ordem de Crédito) está com os dias contados no sistema bancário brasileiro? Essa mudança representa um avanço significativo na forma como lidamos com transferências financeiras.

Com a evolução constante da tecnologia e a busca por agilidade e praticidade nas operações bancárias, o DOC, conhecido por seu prazo de compensação de até um dia útil, está dando lugar a métodos mais rápidos e eficientes.

A ascensão do PIX, o sistema de pagamento instantâneo do Banco Central, é um dos principais fatores para o desuso do DOC.

Com o PIX, as transferências são realizadas em poucos segundos, disponíveis 24 horas por dia, incluindo finais de semana e feriados, sem a necessidade de aguardar o próximo dia útil para a compensação do valor. Essa mudança traz uma conveniência sem precedentes para usuários individuais e empresas.

Além da rapidez, o PIX oferece também segurança e facilidade no uso. Para realizar uma transferência, basta ter uma chave PIX, que pode ser um CPF, CNPJ, e-mail ou número de celular. Com essa chave, não há necessidade de fornecer todos os dados bancários do destinatário, simplificando o processo.

O fim do DOC simboliza a adaptação do sistema financeiro às necessidades modernas de rapidez e eficiência. Esta mudança reflete a tendência de inovação contínua no setor bancário, proporcionando aos usuários uma experiência mais ágil, segura e conveniente. É o fim de uma era e o início de um novo capítulo na história das transações financeiras no Brasil.

Pronatec

Compartilhar matéria no
Comunicado é emitido pelo Governo Federal martelo é batido sobre cobranças no PIX; ENTENDA
Foto: Divulgação