O dólar segue em alta no mercado doméstico, pelo nono dia seguido, alinhado aos ganhos ante peso chileno e peso mexicano no segmento de moedas emergentes no exterior.
Os ajustes precificam especulações sobre estímulos monetários por Banco Centrais de países desenvolvidos, como o Federal Reserve (Fed) e o Banco do Japão (BoJ), como forma de combater os possíveis efeitos negativos do surto do coronavírus.
A China divulgou seus números de PMIs manufatureiros do mês de fevereiro, sendo que tanto o medido pelo Caixin quanto o apurado pelo governo trouxeram as menores leituras de toda a série histórica.
No câmbio, há demanda maior por proteção no mercado futuro e algumas compras de estrangeiros para saída do país rumo aos ativos americanos, disse um operador.
No Brasil, dentre os fatores que validam o cenário de fechamento de taxas, a corretora menciona a decisão da Aneel de manter a bandeira verde para as contas de energia elétrica, a deflação do IPC-S em fevereiro (-0,01%) e a revisão das estimativas para a taxa Selic em 2021 (de 6,00% para 5,75%).