Dilma Rousseff anunciou na terça-feira (14) a liberação de 1,115 bilhão de dólares do Novo Banco de Desenvolvimento para o Rio Grande do Sul, onde mais da metade desse valor (620 milhões) é proveniente de quatro projetos concebidos na gestão anterior de Marcos Troyjo. Os projetos foram aprovados durante seu mandato e somam 1,2 bilhão de dólares. O restante do montante (495 milhões) seria destinado a dois projetos que ainda não constam no site do NBD como estando em preparação.
Dilma mencionou os seis projetos em sua publicação, indicando os bancos receptores, os propósitos de cada empréstimo e os valores correspondentes. É importante notar que apenas os quatro projetos mencionados foram aprovados e estão prontos para a liberação imediata de recursos, conforme registros do site do NBD. Os outros dois projetos mencionados por Dilma ainda não estão listados no site do banco. Desde que Marcos Troyjo assumiu a presidência do Conselho de Diretores em 2019, mais 5,4 bilhões de dólares foram aprovados para o Brasil até 2023. Embora a garantia do Tesouro Nacional e a aprovação do Senado sejam necessárias para financiamentos internacionais, no caso do Banco do Brasil, isso não é obrigatório.
O então ministro da Economia, Paulo Guedes, representante do país no Conselho de Governadores do NBD na época, também facilitou essas condições para o BNDES e o BRDE. Nem Dilma nem Lula mencionaram as gestões anteriores em suas publicações.