
@hugobarretophoto
Relatório da Polícia Federal (PF) sobre um esquema de desvios na Educação em cidades do Maranhão mostra que integrantes do grupo investigado cobravam até 35% de propina, a depender do produto comercializado.
Como mostrou a coluna Fabio Serapião, a PF investiga desvios de R$ 50 milhões em contratos para a Educação em cidades do Maranhão e o envolvimento de servidores públicos no esquema, inclusive de um casal de políticos maranhense.
A suspeita sobre o montante de propina cobrada foi levantada a partir de mensagens trocadas entre dois supostos intermediários do esquema, obtidas após a apreensão de seus respectivos celulares.
Segundo a PF, o esquema começava combinando os processos de contratação com os servidores públicos dos respectivos municípios maranhenses em que o grupo estaria atuando, com quem se reuniam previamente.
No momento da negociação da contratação das empresas, eles também negociavam os percentuais de vantagem indevida que retornavam aos funcionários públicos.
“[Os investigados] negociavam também o percentual de propina que seria pago aos servidores após o pagamento da empresa (aproximadamente entre 25% a 35% do valor do contrato)”, diz trecho do documento.
Em um dos diálogos citados no relatório, um dos intermediadores diz que “aqui vai ser por inexigibilidade [um modelo de contratação pública que não precisa de licitação]”. E completa: “Pagamento 3x” e diz que “ficou em 35”.
Fonte: Metrópoles
Fonte: Diário Do Brasil